Brasília, 09/07/2025 - O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ampliou o rol de grupos que têm acesso prioritário ao programa Bolsa Família.
Em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Pasta incluiu famílias com pessoas em situação de rua; famílias com pessoa em situação de risco social associado à violação de direitos, identificada no Prontuário SUAS; e famílias com pessoa identificada, pelo Ministério da Saúde, em situação de risco para insegurança alimentar.
Até então, os grupos prioritários incluíam famílias com integrantes em situação de trabalho infantil, com integrantes libertos de situação análoga à de trabalho escravo, quilombolas e indígenas, além de famílias com catadores de material reciclável.
A mudança passa a valer a partir da folha de pagamento do benefício de julho de 2025. "O objetivo é aumentar o nível de proteção social, de segurança de renda e de segurança alimentar em favor de famílias que se encontram em situação de alto risco social. As inclusões são decorrentes de um olhar articulado do Bolsa Família com outras políticas públicas", afirmou o ministro Wellington Dias, em nota.
Saiba mais sobre o Bolsa Família
Podem receber o benefício famílias que têm renda mensal por pessoa de até R$ 218, ou seja, a renda mensal dos moradores da casa, dividida pelos números de integrantes, não pode ultrapassar esse valor.
Para se inscrever, é preciso se registrar no Cadastro Único, com os dados corretos e atualizados. O cadastro é feito em postos de atendimento de assistência social, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), apresentando o CPF ou o título de eleitor.
Todos os meses o programa identifica, de forma automatizada, as famílias inscritas no CadÚnico que serão incluídas e começarão a receber o benefício. Elas serão notificadas por uma carta enviada à residência. Os pagamentos são realizados no final de cada mês, de forma escalonada, através do último dígito do Número de Identificação Social (NIS). Todas as famílias contempladas têm direito a receber ao menos R$ 600.
Depois de serem incluídos no programa, os beneficiários podem consultar informações sobre o Bolsa Família pelo
aplicativo oficial, pelos telefones 111 e 121, e no próprio
CadÚnico. Em caso de atendimento telefônico, é importante ter em mãos o número do CPF ou NIS.