Museu da Diversidade Sexual inaugura exposição sobre envelhecimento LGBT+

São Paulo, 30/05/2025 - O Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, lançou ontem (29) a exposição "O mais profundo é a pele", do fotógrafo Rafael Medina e curadoria de André Fischer, em parceria com a ParadaSP, organizada pela APOLGBT-SP (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo).

A exibição celebra o envelhecer LGBT+ por meio de fotografias de pessoas da comunidade com mais de 60 anos. As imagens evidenciam resistência, orgulho, autoestima, beleza e sensualidade na terceira idade. Grandes nomes conhecidos na comunidade LGBT+, como a artista, atriz e maquiadora Gretta Star, o ator e roteirista Leo Moreira e a drag queen Mama Darling, integram o amplo e diverso grupo de pessoas fotografadas. 

O lançamento do trabalho marca um ano da reinauguração do museu, que conta com 540m² e mais de 100 obras. A exposição pode ser visitada gratuitamente de terça a domingo, das 10h às 18h. O bilhete de ingresso pode ser emitido pela plataforma Sympla. 

Fotografias trazem temas como intimidade, sexo e afeto na vida queer

Com fotografias assinadas pelo fotógrafo Rafael Medina, que há mais de dez anos se dedica a retratar pessoas LGBT+, a exposição "O mais profundo é a pele" documenta espaços alternativos de encontro dessa comunidade e explora temas como intimidade, sexo e afeto na vida queer. O foco são as marcas do envelhecimento na pele de pessoas cujas trajetórias ajudam a contar a história e a evolução do movimento LGBT+ no Brasil.

“Receber uma exposição tão bonita como ‘O mais profundo é a pele’ no aniversário de um ano da reabertura do Museu da Diversidade Sexual é muito marcante. Essas fotografias evidenciam histórias que costumam ser apagadas, reconhece pessoas que foram pioneiras em movimentos sociais e que abriram caminho para conquistarmos espaços como este e outros direitos importantes que temos hoje. São exemplos que nos inspiram a imaginar uma velhice bonita, afetuosa, e na qual podemos ser quem somos em qualquer fase da vida” comemora Beatriz Oliveira, Gerente de Conteúdo do Museu da Diversidade Sexual.