Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]São Paulo, 07/06/2025 - Com o passar dos anos, a importância das amizades verdadeiras se torna ainda mais evidente. Em meio às mudanças inevitáveis da vida, novas fases, perdas, recomeços, ter alguém com quem contar de forma constante é uma das maiores fontes de apoio emocional e estabilidade.
Mais do que companhia, uma amizade duradoura é uma âncora afetiva que atravessa o tempo, mesmo que os encontros se tornem mais raros ou que a rotina dificulte o contato frequente.
A longevidade de uma amizade não está no número de mensagens trocadas por dia, mas na profundidade da conexão. Amizades verdadeiras sobrevivem à: distância, ao silêncio e às fases mais difíceis. São vínculos construídos com respeito, confiança e uma troca sincera de afeto, que se mantêm vivos mesmo quando o tempo passa depressa.
Segundo a Psychology Today, é possível e saudável ter mais de um amigo verdadeiro, cada um com seu papel e seu momento na vida. Há quem entre no nosso caminho por acaso e se torne essencial e há amizades que nascem no trabalho, faculdade e outras nos momentos de crise.
O importante é reconhecer e valorizar esses laços, pois eles fazem parte da nossa história e, muitas vezes, nos ajudam a escrevê-la melhor. Amigos de longa data testemunham a nossa evolução, nossas conquistas e tropeços, eles nos conhecem em diferentes versões e, mesmo assim, permanecem. Essa constância é rara e preciosa.
Ao envelhecer, percebemos que o que mais importa não são os milhares de contatos nas redes sociais, mas os poucos e verdadeiros que permanecem conosco fora das telas. Pequenos gestos ao longo dos anos, como: uma ligação inesperada, uma lembrança no aniversário, o apoio silencioso num momento difícil, se acumulam e se transformam em pilares de uma relação sólida.
Amizades que duram são aquelas que sabem perdoar, crescer juntas e respeitar o espaço do outro, e não se trata de perfeição, mas de aceitação. Mesmo quem não teve a sorte de construir essas relações na juventude pode cultivá-las na vida adulta.
Nunca é tarde, amizades genuínas nascem quando há abertura, escuta e cuidado mútuo. Elas não seguem regras fixas, apenas crescem quando há vontade de estar presente, mesmo que à distância.
Em um mundo acelerado, onde tudo parece descartável, amizades duradouras são resistência. E mais do que isso: são um refúgio seguro, uma fonte de alegria e um lembrete de que não estamos sozinhos na jornada.
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