Natal na firma: quase metade dos trabalhadores não recebe nenhum presente
Fernando Frazão / Agencia Brasil
19/12/2025 | 11h06
São Paulo, 19/12/2025 - Quase metade dos trabalhadores brasileiros (49%) não recebe nenhum tipo de presente de fim de ano da empresa em que atua. O dado foi levantado por uma pesquisa feita pela Pluxee, empresa global de benefícios e engajamento para colaboradores, com 1.241 pessoas. Se pudessem escolher, 57% optariam por receber saldo extra no cartão alimentação ou refeição, por representar maior utilidade no dia a dia e alívio no orçamento de dezembro.
As preferências apontadas pelos próprios colaboradores revelam a distância entre oferta e desejo, já que o estudo mostra que, entre as organizações que presenteiam (51%), a cesta natalina é a mais ofertada: 42% das organizações brindam seus colaboradores com ela.
A cesta, no entanto, não é mais o presente mais valorizado, pois apenas 15% optariam por ela, se pudessem escolher. O saldo extra no vale-alimentação, no entanto, é o segundo presente mais dado pelas organizações: 27% delas adotam essa opção.
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Em segundo lugar, 23% dos trabalhadores escolheriam o gift card, valorizando:
69% - liberdade para comprar o que quiserem
46% - flexibilidade para usar em outro momento ao longo do ano, não restrito ao Natal
28% - possibilidade de presentear familiares
24% - poder comprar alimentos da ceia
O gift-cardé um cartão pré-pago com um valor definido, que funciona como dinheiro para comprar produtos ou serviços específicos em lojas, aplicativos ou plataformas
O valor ideal
Os que preferem o Gift, apontam qual seria o valor ideal:
35% - entre R$ 200 e R$ 500
23% - entre R$ 700 e R$ 1.000
Na pesquisa, eles apontam o destino que dariam ao dinheiro e a impressão causada pelo presente:
67% - usariam para complementar as compras da ceia
56%- enxergam o gift card como um gesto de valorização
53% - usariam para adquirir algo de que realmente precisam
De acordo com a Pluxee, o cartão permite que cada colaborador utilize o benefício conforme sua realidade e necessidade. “Em um período de gastos elevados e forte carga emocional, oferecer benefícios que unam autonomia, impacto real e reconhecimento sincero transformam o presente corporativo em diferencial competitivo”, afirma Gomes.
“Soluções que garantem liberdade de escolha e relevância são justamente o que distingue empresas que apenas cumprem um ritual daquelas que realmente fortalecem sua cultura", acrescenta o executivo.
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