Envato
A Fórmula 1 comemora nesta terça-feira seus 75 anos de história, celebrando sete décadas e meia de velocidade, rivalidades inesquecíveis e inovações que transformaram o automobilismo no esporte a motor mais prestigiado do mundo, sendo palco de disputas icônicas.
Iniciada em 1950, a Fórmula 1 presenciou, ao longo desses 75 anos, o surgimento de pilotos lendários que quebraram e estabeleceram recordes que se destacam até hoje. De Juan Manuel Fangio a Max Verstappen, passando por Ayrton Senna, Michael Schumacher e Lewis Hamilton. O brasileiro, inclusive, detém o recorde de maior número de pole positions seguidas, com nove.
Além do tricampeão brasileiro (1988, 1990 e 1991), o Brasil produziu diversos pilotos de elite para a categoria. Nelson Piquet, com três títulos em 1981, 1983 e 1987, é outro nome marcante da história. Assim como o duas vezes campeão Emerson Fittipaldi, primeiro brasileiro a levantar o troféu nos anos 1972 e 1974.
Rubens Barrichello e Felipe Massa também se destacam. Rubinho é o quarto piloto que mais disputou corridas na história da categoria, com 326 participações, conquistando 11 vitórias, 14 pole positions e subindo ao pódio 68 vezes, sendo vice-campeão em 2002 e 2004. Por sua vez, Massa bateu na trave em 2008, quando perdeu o título para Lewis Hamilton por apenas um ponto na última corrida, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
Relembre recordes que ficaram marcados na história da categoria:
Michael Schumacher e Lewis Hamilton dividem o posto de maiores campeões da F-1, com sete títulos mundiais cada. O alemão foi o primeiro a atingir o heptacampeonato, entre 1994 e 2004. Já o britânico conquistou seus títulos entre 2008 e 2020. Ainda em atividade, Hamilton segue em busca do oitavo título para se tornar, de forma isolada, o maior vencedor da história.
Hamilton também ocupa o posto de maior vencedor de corridas na história, com 105. Atualmente na Ferrari, o piloto pode aumentar ainda mais o feito. O antigo recordista era Schumacher, com 91 triunfos. O empate entre as lendas aconteceu em 11 de outubro de 2020, no GP de Eifel, em Nürburgring, na Alemanha.
Pentacampeão da categoria, o argentino Juan Manuel Fangio possui no currículo 24 vitórias em 51 corridas nos anos 1950, com o incrível aproveitamento de 47,06%. Quase uma vitória a cada duas corridas. Ele supera o italiano Alberto Ascari, que também correu nos anos 1950, e possui 40,63% de aproveitamento.
Tetracampeão da categoria, Max Verstappen detém o posto de maior número de vitórias em uma única temporada, com 19 vitórias entre as 22 provas disputadas em 2023, quando conquistou seu terceiro título.
Mais uma estatística que pertence a Lewis Hamilton. O britânico tem 202 pódios na carreira, à frente dos 155 de Schumacher e dos 122 de Vettel. Verstappen se aproxima do Top 3, com 115.
Aos 43 anos e ainda em atividade, o espanhol Fernando Alonso é o piloto com o maior número de Grandes Prêmios disputados na história da F-1, com 409 e ainda contando. O bicampeão corre atualmente pela Aston Martin.
Ayrton Senna detém desde o fim dos anos 1980 o recorde de piloto com mais pole positions consecutivas na história da categoria, com oito. Ele conseguiu a sequência entre o GP da Espanha de 1988 e o GP dos Estados Unidos de 1989.
Na temporada 2010, Sebastian Vettel entrou para a história ao se tornar o campeão mundial mais jovem da categoria. Aos 23 anos e 134 dias, o alemão conquistou o título pela Red Bull. Com isso, superou Hamilton, que dois anos antes havia sido campeão aos 23 anos e 300 dias.
Aos 18 anos, Verstappen entrou para a história da F-1 ao se tornar o piloto mais jovem a vencer uma corrida da categoria, já na Red Bull. O feito foi alcançado no GP da Espanha de 2016, no dia 15 de maio. O triunfo fez com que ele superasse Vettel, que tinha 21 anos e 73 dias quando estabeleceu o recorde.
Verstappen também se destaca como o piloto mais jovem da história a disputar uma corrida de F-1. O holandês entrou pela primeira vez em uma corrida oficial da categoria com 17 anos e 166 dias, pela Toro Rosso, no GP da Austrália de 2015. Por problemas técnicos, ele acabou abandonando a prova.
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.