Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]O Prêmio Vivaleitura está de volta em 2025, após nove anos de inatividade. Com o objetivo de incentivar práticas de leitura e escrita em todo o país, e a edição deste ano irá reconhecer 25 experiências inovadoras, com uma premiação total de R$ 550 mil. As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, entre os dias 10 de junho e 11 de julho de 2025.
A iniciativa é promovida pelos Ministérios da Educação e da Cultura, com apoio da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação (OEI), divulgou o retorno do prêmio que foi oficializado por portaria conjunta publicada em 26 de maio, e agora ele integra a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE), atualizada em 2024 por meio do decreto 12.166.
Além de valorizar a leitura, a nova edição amplia seu foco, incorporando ações voltadas à promoção da escrita criativa. A ideia é reconhecer a escrita como direito cultural, democratizar a formação de autores e qualificar a produção literária brasileira, as categorias contempladas este ano são:
Em cada uma, será concedido um prêmio de R$ 50 mil para o projeto vencedor, e quatro finalistas receberão R$ 15 mil cada.
Para garantir a execução adequada do prêmio, foi criado um Comitê Gestor, responsável pela análise e seleção dos projetos inscritos.
Esse grupo será composto por representantes do Ministério da Cultura (que assume a coordenação), do Ministério da Educação, do Conselho Diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e por membros de instituições da sociedade civil, empresas privadas e organismos internacionais.
Um diferencial deste ciclo é a estruturação do próprio PNLL. Foram estabelecidos o Conselho Diretivo, a Coordenação Executiva e o Conselho Consultivo, que irão orientar e acompanhar as ações do plano a longo prazo. As diretrizes se dividem em 4 eixos:
Iniciativas premiadas no passado ilustram a força da leitura como ferramenta de transformação social. Entre elas, o projeto “Jegue Livro”, no Maranhão, que levava livros em cestos carregados por jegues até comunidades rurais; e a “Borrachalioteca”, idealizada por um borracheiro em Minas Gerais, que transformou sua oficina em espaço cultural. Para participar basta acessar o site do Mapa da Cultura (aqui).
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