Foto: Envato Elements
Por Joyce Canele
[email protected]Nos últimos anos, as criptomoedas deixaram de ser um mistério tecnológico para se tornarem assunto comum no mundo das finanças. Enquanto algumas pessoas lucraram muito com elas, outras ainda têm dúvidas: o que são exatamente essas moedas digitais, para que servem?
Se você já ouviu falar em Bitcoin, Ethereum ou outras moedas digitais e continua tentando entender esse universo um tanto complexo para quem não lida com esses assuntos no cotidiano, este conteúdo pode ser para você.
Basicamente, as criptomoedas são moedas digitais criadas a partir de tecnologias de criptografia e registradas em uma rede chamada blockchain. Ao contrário do dinheiro tradicional, como o real ou o dólar, elas não existem fisicamente. Você não pode guardá-las em uma carteira física, mas pode usá-las para transações online de forma segura.
A segurança vem do sistema de criptografia que protege os dados de quem envia e recebe os valores. Segundo o portal americano, CoinDesk, uma das principais referências internacionais em ativos digitais, essas moedas são descentralizadas e operam sem a necessidade de um intermediário, como bancos ou governos.
A blockchain é como um grande livro-caixa público, onde todas as transações ficam registradas. Ela funciona com blocos de dados que se conectam como uma corrente, por isso o nome. Cada novo bloco inclui informações de transações recentes, validando e organizando os dados, dando transparência e dificulta fraudes, já que todos os usuários da rede têm acesso a esse registro.
O processo de mineração é o que coloca novas criptomoedas no mercado. Grande parte das criptomoedas mais conhecidas surge por meio da mineração. Esse processo exige computadores potentes que resolvem cálculos complexos para validar e registrar transações no blockchain.
Quando um desses cálculos é solucionado, o minerador é recompensado com unidades da criptomoeda. É assim que moedas como o Bitcoin e o Ether (da rede Ethereum) são colocadas em circulação.
Nem todas as moedas digitais passam por esse processo. Algumas são emitidas por empresas ou organizações, como é o caso da Tether (USDT), que já nasce pronta para ser vendida. A diferença entre criptomoedas e outros ativos digitais, como tokens e NFTs, está justamente na forma como são criados e usados.
As criptomoedas são voltadas para transações e investimentos, enquanto tokens podem representar qualquer coisa de ações a itens de jogos virtuais.
Apesar da alta volatilidade, algumas criptomoedas permanecem entre as mais valorizadas. As principais criptomoedas em circulação no mercado são:
Essas moedas têm alta liquidez e são amplamente usadas em negociações globais. A posição delas pode variar.
Elas chamaram atenção por valorizarem rapidamente e por funcionarem fora do controle de bancos ou governos. Isso atraiu investidores em busca de liberdade financeira e lucros rápidos, mas também causou perdas para quem entrou no momento errado.
Por isso, é essencial entender como funcionam antes de comprar ou investir? As criptomoedas representam uma nova forma de lidar com dinheiro: mais digital, descentralizada e com forte presença tecnológica. Elas podem parecer complicadas à primeira vista, mas com informação clara é possível entender seu funcionamento e até usá-las com segurança.
Se você está pensando em investir ou apenas quer acompanhar esse mercado em crescimento, vale a pena estudar e acompanhar de perto esse movimento que já está moldando o futuro das finanças.
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