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Aneel ajusta cadastro da tarifa social de luz e beneficiários podem ser excluídos

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Aneel quer correspondência entre o CPF do titular do benefício de tarifa social de luz e o dado registrado no CadÚnico - Canva
Aneel quer correspondência entre o CPF do titular do benefício de tarifa social de luz e o dado registrado no CadÚnico

Por Renan Monteiro, da Broadcast

redacao@viva.com.br
09/12/2025 | 17h34

Brasília, 09/12/2025 - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje uma resolução como o objetivo de regularizar os cadastros de consumidores elegíveis para a gratuidade no pagamento da tarifa de energia, no âmbito da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). O órgão regulador quer a correspondência entre o CPF do titular do benefício e o dado registrado no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

 A mudança de endereço das famílias também está no radar. Há casos em que a unidade consumidora está fixada em determinado endereço, mas as informações no CadÚnico apontam para outro município. A norma aprovada hoje pretende evitar esses casos. Foi decidido que as distribuidoras devem encaminhar relatórios trimestrais da evolução da regularidade cadastral dos consumidores de baixa renda.

Leia também: Conta de luz deve ficar mais baixa em dezembro

 Os técnicos da Aneel deverão elaborar e apresentar, em 2026, à diretoria uma análise sobre os impactos regulatórios e a diligência das distribuidoras na regularização da titularidade e do endereço das famílias beneficiadas com a TSEE.

Distribuidoras 

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e algumas distribuidoras pediram a exclusão da correspondência entre endereço da instalação, CadÚnico e Benefício de Prestação Continuada (BPC). Foi argumentado que haverá eventual exclusão de famílias que não conseguirem regularizar seu cadastro, por exemplo. A associação solicitou a criação de regra de transição de médio prazo.

A diretora e relatora, Agnes da Costa, apontou que está em curso na Controladoria-Geral da União (CGU) uma avaliação sobre a efetividade da política da TSEE nos exercícios de 2022 e 2023. No relatório de avaliação preliminar, com previsão para conclusão em janeiro de 2026, a CGU já teria sinalizado que a falta de controle na identificação dos beneficiários acaba permitindo a concessão do benefício a pessoas não elegíveis.

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