Ataques israelenses deixam pelo menos 44 mortos; pressão por cessar-fogo cresce

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Exército de Israel disse não ter conhecimento de nenhuma vítima por tiros neste sábado, no sul de Gaza - RS/Fotos Públicas
Exército de Israel disse não ter conhecimento de nenhuma vítima por tiros neste sábado, no sul de Gaza

Por Equipe Broadcast

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Publicado em 27/09/2025, às 15h22 - Atualizado às 15h35

Deir Al-Balah, Faixa de Gaza, 27/09/2025 - Ataques e tiroteios israelenses mataram pelo menos 44 pessoas em Gaza, informaram autoridades de saúde neste sábado, 27. O Exército de Israel disse não ter conhecimento de nenhuma vítima por tiros neste sábado, no sul de Gaza, e comentou os ataques aéreos. Em paralelo, cresce a pressão internacional por um cessar-fogo, mas o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, continua irredutível em relação à continuação da guerra.

Os ataques ocorreram horas depois de o líder israelense, Benjamin Netanyahu, ter dito a líderes mundiais na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que sua nação "deve terminar o trabalho" contra o Hamas em Gaza, depois que dezenas de delegados em vários países saíram da sala quando ele começou a discursar.

A pressão internacional para que Israel ponha fim à guerra está aumentando, assim como o isolamento do país, com uma lista crescente de nações decidindo recentemente reconhecer a soberania palestina, o que Israel rejeita.

Os países têm pressionado o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que ele force Israel a um cessar-fogo. Trump e Netanyahu devem se reunir na próxima segunda-feira, 29. Ontem, ele disse que "discussões muito inspiradoras e produtivas" e "negociações intensas" sobre Gaza estão em andamento com os países da região.

A ofensiva de Israel em Gaza já matou mais de 65 mil pessoas e feriu outras 167 mil pessoas, informou o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas. 

Palavras-chave Israel ONU guerra

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