Brasília, 04/05/2025 - O ex-presidente Jair Bolsonaro teve alta hospitalar neste domingo, 4, após três semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, por onde passou por uma cirurgia no intestino. Na saída do hospital, Bolsonaro fez um breve pronunciamento ao lado da equipe médica e voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e o tamanho das penas aplicadas aos envolvidos no ato de 8 de janeiro de 2023.
O médico responsável pela cirurgia, Cláudio Birolini, afirmou que o ex-presidente precisará manter repouso por até quatro semanas e recomendou que não participe da manifestação pró-anistia marcada para o dia 7 de maio, em Brasília.
Mais cedo, em uma publicação na rede social, Bolsonaro havia dito que seu próximo desafio seria acompanhar uma nova manifestação a favor da anistia às pessoas envolvidas nos ataques do dia 8 de janeiro.
Na quarta-feira (30), ele saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas permaneceu com o tratamento no quarto. Bolsonaro está no hospital desde o dia 13 do mês passado, quando foi submetido a uma cirurgia que durou 12 horas para retirar aderências no intestino e reconstruir a parede abdominal. O procedimento foi realizado após ele passar mal, no dia 11, em uma agenda no interior do Rio Grande do Norte.
O boletim de ontem informava que Bolsonaro se encontrava internado em acompanhamento pós-operatório e que mantém-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. "(O ex-presidente) seguiu com boa aceitação da dieta pastosa, mantendo a programação de progressão de dieta por via oral, com suspensão da nutrição parenteral (endovenosa) hoje", trouxe o comunicado.
Assinam o boletim Cláudio Birolini (médico chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique (cardiologista) , Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI do DF Star), Brasil Caiado (cardiologista), Guilherme Meyer (diretor médico do Hospital DF Star) e Allisson Barcelos Borges (diretor geral do DF Star).