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Por Daniela Amorim, do Broadcast
[email protected]Rio, 16/05/2025 - A taxa de desemprego cresceu de forma estatisticamente significativa em 12 das 27 unidades da Federação na passagem do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na média nacional, a taxa de desemprego subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7,0% no primeiro trimestre de 2025. Em São Paulo, a taxa de desemprego passou de 5,9% para 6,2% no período.
No primeiro trimestre de 2025, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no primeiro trimestre de 2025, mostram os dados da Pnad Contínua. A taxa de desemprego foi de 5,7% para os homens no primeiro trimestre, ante um resultado de 8,7% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 7% no período.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,6%, muito aquém do resultado para os pretos (8,4%) e pardos (8%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 11,4%, quase o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,9%.
No primeiro trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi mais elevada nos estados do Piauí (34%), Bahia (27,5%) e Alagoas (27,5%). Os menores resultados ocorreram em Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%). Na média nacional, a taxa de subutilização foi de 15,9% no primeiro trimestre de 2025.
A taxa de subutilização da força de trabalho, no Brasil, refere-se à porcentagem da força de trabalho que está desempregada, subocupada ou que gostaria de trabalhar mais horas, mas não encontra oportunidades, explica o IBGE.
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