Lula: "Uma nação que tem pouca gente com muito dinheiro é uma nação pobre"

Ricardo Stuckert / PR

Lula participou de cerimônia de retomada das operações do porto de Itajaí (SC) - Ricardo Stuckert / PR
Lula participou de cerimônia de retomada das operações do porto de Itajaí (SC)

Por Gabriel Hirabashi e Gabriel de Souza, do Broadcast

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Publicado em 29/05/2025, às 20h25

Brasília, 29/05/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira, 29, a desigualdade social no País e disse que “uma nação que tem pouca gente com muito dinheiro é uma nação pobre”. Essa é uma frase que o presidente frequentemente usa em seus discursos públicos para defender a distribuição de riqueza por meio de programas sociais.

“Uma nação que tem pouca gente com muito dinheiro é uma nação pobre. Uma nação que tem muita gente com pouco dinheiro é uma nação rica. É por isso fazemos política de inclusão social, aumentamos o salário mínimo. Quando o povo tem um pouquinho de dinheiro ele não guarda no banco, ele vai comprar o que comer, o que vestir, material para o filho. A economia começa a circular e todo mundo começa a melhorar de vida”, declarou.
 Lula disse que “a economia não pode ficar atrofiada com o dinheiro na mão de poucos”.
“Não queremos prejudicar ninguém. Queremos que todos saibam que a sociedade não pode ter meia dúzia de pessoas morando em um castelo e o restante em um barraco”, afirmou.
 Lula repetiu críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e ao governo passado. Disse que “quando a gente não acredita na política, acredita em fantasia ou se deixa enganar por mentira, o País pode sofrer retrocesso”.
“Vocês sabem o que aconteceu nesse País nesses últimos quatro anos, na educação, na pesquisa, na saúde, no emprego. Acabaram com o ministério do trabalho, da cultura, da igualdade racial, dos direitos humanos. É para economizar para quem, cara pálida? Para dar dinheiro para os dinheiros de sempre e as pessoas não terem dinheiro?”, questionou.
 Lula participou de cerimônia de retomada das operações do Porto de Itajaí, em Santa Catarina, ao lado de empresários, ministros de Estado e aliados locais. O presidente repetiu o discurso de que este ano “é o da colheita”.
“Nós nos matamos dois anos para recuperar o Brasil. Esse ano é o da colheita. E eu estou aqui colhendo o desenvolvimento de Itajaí e Navegantes”, afirmou. “Nós vamos tomar conta desse estaleiro e transformá-lo em um estaleiro altamente compensador do ponto de vista financeiro e econômico”, completou.

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