São Paulo, 24/06/2025 - As regras novas que estão sendo estruturadas para o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) devem exigir responsabilidades, mas não restringir o acesso a funding nas instituições de menor porte. A avaliação é de Paulino Rodrigues, vice-presidente financeiro e de relações com investidores do
Banco Mercantil.
"Não devemos ter retrocesso, no sentido de tolher o funding para instituições menores", afirmou em evento sobre o mercado de dívida promovido pela Fitch Ratings.
Rodrigues considera que a evolução do mercado no Brasil, sobretudo com as plataformas de investimentos, permitiu que bancos de pequeno e médio porte conseguissem emitir e ter demanda. Ele comenta que o desenvolvimento foi muito positivo, mas que é natural que os excessos tenham que ser coibidos.
Associações que representam os bancos discutem propostas há meses. O objetivo é solicitar ao Banco Central (BC) que desenvolva uma metodologia para avaliar a qualidade dos ativos dos bancos, o que envolve as carteiras de crédito das instituições. Esses critérios serviriam para calcular as contribuições ao fundo.
Hoje, o foco está exclusivamente no tamanho do patrimônio líquido do emissor em relação à cobertura dada aos depositantes pelo FGC.