Pesquisa: 35% se declaram como direita, 22% de esquerda e 17% de centro
Reprodução/TRE-DF
Por Marianna Gualter e Gabriel de Sousa, da Broadcast
redacao@viva.com.brBrasília, 24/12/2025 - Uma pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira indica que a polarização política ainda predomina entre os brasileiros. A maioria dos entrevistados, 74%, declara-se petista ou bolsonarista.
Os simpatizantes do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Partido dos Trabalhadores (PT), somam 40% dos entrevistados, superando os 34% que se associam ao ex-presidente Jair Bolsonaro, do Partido Liberal (PL).
Entre os demais respondentes, 18% se dizem neutros, 6% afirmam não apoiar nenhum dos dois lados e 1% não soube responder.
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Direita, esquerda ou centro?
Ainda segundo a pesquisa, 35% dos brasileiros se declaram como direita. Os que dizem se enquadrar na esquerda são 22% e 17% afirmam ser de centro.
Os que se identificam com a centro-direita são 11%, enquanto 7% se incluem na centro-esquerda dentro do espectro político. Outros 8% não sabem ou não responderam.
Datafolha ouviu 2.002 pessoas, em 113 municípios brasileiros, entre os dias 2 e 4 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%.
Na pesquisa anterior, feita no fim de julho, o porcentual de brasileiros que se declaravam petistas ou bolsonaristas somava 76% – a oscilação entre os levantamentos ocorreu dentro da margem de erro. Na época, o quadro era de empate técnico: 37% diziam simpatizar com Bolsonaro e 39% com o PT de Lula.
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Preferências
Segundo a pesquisa, o petismo é predominante entre os católicos (48%), enquanto o bolsonarismo prevalece entre os que se declaram evangélicos (47%). Os simpatizantes do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão mais concentrados entre as mulheres (42%), os aposentados (45%), na região Nordeste (49%) e entre quem tem escolaridade até o ensino fundamental (52%).
Já entre os simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prevalecem os homens (37%), empresários (41%), moradores da região Sul (41%) e quem recebe de cinco a dez salários mínimos (42%).
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