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Por Estadão Conteúdo
[email protected]São Paulo, 23/05/2025 - A chegada de ar polar muito intenso sobre a América do Sul vem sendo confirmada há vários dias, de acordo com a Climatempo, o que vai provocar uma virada de tempo no fim de maio para junho. Conforme a Climatempo, a queda de neve não pode ser descartada.
Faltando menos de um mês para o inverno, que tem início em 20 de junho, esta deverá ser a primeira onda de frio deste ano, com possibilidade de ser bastante acentuada não somente no Sul do País, mas em grande parte do Sudeste, do Centro-Oeste e Estados do Norte, como Rondônia, Acre e sul do Amazonas.
"O grande diferencial desta massa de ar frio é que ela deve ter características continentais. Isso quer dizer que o ar de origem polar vai se deslocar pelo interior da América do Sul e não sobre o oceano", explica a Climatempo.
Segundo a empresa de meteorologia, a primeira dose deste ar frio intenso deve vir acompanhada de uma frente fria que deve provocar chuva no Sul do Brasil e Paraguai em 27 de maio.
Em 28 de maio, enquanto o ar polar avança sobre a região Sul e o Estado do Mato Grosso do Sul, a instabilidade da frente fria deve se espalhar sobre parte de São Paulo e de Mato Grosso, conforme estima a empresa.
Entre 29 e 30 de maio, espera-se uma queda acentuada de temperatura, em razão do ar polar, no Sul do País, Mato Grosso do Sul e partes do oeste e sul de Mato Grosso, podendo afetar Rondônia e Acre. Em São Paulo, a queda será menos intensa devido à nebulosidade e chuva.
A segunda dose de ar polar, que vai reforçar a primeira, está prevista para avançar sobre o Brasil entre 31 de maio e 1º de junho, intensificando o frio sobre as regiões Sudeste e Centro-Oeste.
"Essas projeções são iniciais e ainda vão sofrer vários ajustes de rota na próxima semana, considerando as condições reais do tempo que estarão sendo observadas sobre o Brasil e sobre a América do Sul", reforça a Climatempo.
Segundo a empresa de meteorologia, a previsão meteorológica para o fim de maio e início de junho deste ano indica a possibilidade de neve e outras formas de precipitação invernal na região Sul do Brasil, devido à combinação de um ar frio muito intenso com a formação de um ciclone extratropical sobre o oceano, que traria a umidade necessária para a formação de nuvens.
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