Adobe Stock
Por Eduardo Laguna, da Broadcast
redacao@viva.com.brSão Paulo, 25/11/2025 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse hoje que o governo quer acelerar as negociações para retirar mais produtos do tarifaço cobrado pelo governo americano. Depois da ordem executiva que eliminou a sobretaxa de 238 itens - entre eles produtos do agronegócio, como café, carne bovina e frutas -, o próximo passo, frisou Alckmin, será excluir mais produtos.
Leia também: Senado dos EUA aprova medida que bloqueia tarifaço sobre Brasil
Em participação via videoconferência no encontro empresarial promovido pela Amcham, o ministro citou máquinas, motores e ainda alguns alimentos entre os produtos que seguem pagando as tarifas mais altas, de 50%, para entrar nos Estados Unidos.
“O trabalho vai ser continuar esse avanço [nas negociações]”, comentou Alckmin. Segundo ele, com as reversões de tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a parcela de produtos afetados pela tarifa de 50% caiu de 36% para 22% das exportações brasileiras ao país.
“O próximo passo é excluir mais produtos e reduzir a alíquota”, declarou Alckmin. O ministro ressaltou que a orientação colocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva é manter o diálogo e as negociações com os Estados Unidos. “Estamos avançando gradativamente e queremos acelerar esse processo”, comentou.
A retirada da sobretaxa sobre mais de 200 produtos, na semana passada, foi, segundo Alckmin, o maior avanço desde o início das negociações em torno do tarifaço. Mais uma vez, ele salientou que não há justificativa para as tarifas dos Estados Unidos, já que o país tem superávit comercial no comércio bilateral e tem aumentado as vendas ao Brasil.
Conforme o vice-presidente, o trabalho para fortalecer o diálogo, a negociação e os investimentos recíprocos com os Estados Unidos tem sido ininterrupto. Ele prometeu redobrar os esforços de negociação com o governo Trump.
Política de comentários
Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.
Gostou? Compartilhe
Planos de Saúde