Lucas Moura/ Secom PMS/ Fotos Públicas
Publicado em 19/08/2025, às 15h40 - Atualizado às 15h51
São Paulo, 19/08/2025 - Segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de atividades turísticas no Brasil registrou um crescimento de 4,1% na comparação de junho de 2025 contra junho de 2024, sendo o 13º resultado positivo seguido.
O aumento teria sido impulsionado, principalmente, pela receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê e hotéis. Segundo o Ministério do Turismo, isso equivale a um aumento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado, fechando o primeiro semestre em alta.
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“O momento do turismo nacional é fantástico, e esse crescimento é resultado de ações que estamos desenvolvendo para apoiar o setor. Temos visto todos os recordes sendo quebrados neste ano. Os investimentos não vão parar, o nosso objetivo é assegurar, cada vez mais, uma experiência sempre mais qualificada para os viajantes no Brasil”, comentou em nota o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Contudo, em junho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, período em que acumulou uma perda de 1,3%. Com esse desempenho, o setor de turismo se encontra 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 1,8% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.
O Ministério afirma que o número corrobora outros indicadores do turismo nacional, citando que, de janeiro a maio de 2025, o setor acumula um faturamento de R$ 90,4 bilhões, valor mais alto da série histórica iniciada em 2012 pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em dados do IBGE.
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Já no turismo internacional, o Brasil recebeu, entre janeiro e julho de deste ano, 5.952.254 turistas estrangeiros, que representa um crescimento de 47,5% ante o mesmo período de 2024. Para vias de comparação, a quantidade equivale a duas vezes a população inteira do Distrito Federal, atualmente estimada em 2.982.818 habitantes.
Segundo o IBGE, 12 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (3,6%), Rio de Janeiro (8,7%) e Rio Grande do Sul (38,5%), seguidos por Distrito Federal (7,5%), Paraná (4,7%) e Amazonas (14,2%). Em contrapartida, Minas Gerais (-7,6%) exerceu o principal impacto negativo do mês.
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