Agências espaciais capturam imagens do cometa se aproximando da Terra
Divulgação/Nasa
Por Estadão Conteúdo
12/12/2025 | 13h38
São Paulo, 12/12/2025 - Um telescópio da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos (Nasa) fotografou a aproximação do cometa 3I/Atlas da Terra. De acordo com a agência americana, o telescópio espacial Hubble fotografou o cometa a 286 milhões de quilômetros da Terra em 30 de novembro. "O Hubble rastreou o cometa enquanto ele se movia pelo céu. Como resultado, as estrelas de fundo aparecem como rastros de luz", informou.
A Nasa estima que o 3I/Atlas chegará, no máximo, a 270 milhões de quilômetros da Terra e afirma que ele não representa nenhuma ameaça. O cometa foi flagrado pela primeira vez em 1º de julho deste ano, por meio do telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Atlas), financiado pela Nasa e localizado em Rio Hurtado, no Chile. Ele é apenas o terceiro objeto interestelar - como são chamados os corpos celestes que se formam em outro sistema estrelar e entram no Sistema Solar - já detectado.
A Nasa estima que o 3I/Atlas chegará, no máximo, a 270 milhões de quilômetros da Terra e afirma que ele não representa nenhuma ameaça. O cometa foi flagrado pela primeira vez em 1º de julho deste ano, por meio do telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Atlas), financiado pela Nasa e localizado em Rio Hurtado, no Chile. Ele é apenas o terceiro objeto interestelar - como são chamados os corpos celestes que se formam em outro sistema estrelar e entram no Sistema Solar - já detectado.
Leia também: Cometa interestelar é descoberto pela NASA
Antes do 3I/Atlas, já haviam sido sido identificados o 1I/‘Oumuamua, em 2017, e o 2I/Borisov, em 2019. Com base na trajetória do 3I/Atlas, astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) suspeitam que ele seja o cometa mais antigo já observado e tenha 3 bilhões de anos a mais que o Sistema Solar - que já tem 4,6 bilhões de anos.
Antes do 3I/Atlas, já haviam sido sido identificados o 1I/‘Oumuamua, em 2017, e o 2I/Borisov, em 2019. Com base na trajetória do 3I/Atlas, astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA) suspeitam que ele seja o cometa mais antigo já observado e tenha 3 bilhões de anos a mais que o Sistema Solar - que já tem 4,6 bilhões de anos.
Outro registro
Antes do Hubble, a sonda espacial Jupiter Icy Moons Explorer (Juice), da ESA, projetada para estudar as luas geladas de Júpiter, já havia registrado a aproximação do 3I/Atlas da Terra, em 2 de novembro. Segundo a agência europeia, a Juice utilizou cinco dos seus 10 instrumentos científicos para observar o objeto interestelar.
"Os instrumentos coletaram informações sobre o comportamento do cometa e sua composição", disse a ESA. A imagem divulgada foi feita pela câmera de navegação, projetada para ajudar a Juice a navegar pelas luas geladas de Júpiter após sua chegada, em 2031, e não tem a alta resolução das câmeras científicas.
Os dados completos da sonda só deveriam ser recebidos em 18 e 20 de fevereiro de 2026. No entanto, os cientistas adiantaram um quarto da imagem registrada pela câmera de navegação. De acordo com a ESA, é possível ver a coma brilhante de gás, que envolve o núcleo do cometa, e duas caudas.
"A 'cauda de plasma' do cometa - composta de gás eletricamente carregado - estende-se em direção à parte superior da imagem. Também podemos observar uma 'cauda de poeira' mais tênue - composta de minúsculas partículas sólidas - que se estende para a parte inferior esquerda da imagem", explicou a agência europeia.
A foto foi tirada dois dias antes da maior aproximação da Juice ao 3I/Atlas, que ocorreu em 4 de novembro, a uma distância de aproximadamente 66 milhões de quilômetros.
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