O que são cookies na internet e o que eles fazem?

O Brasil ocupa o topo da lista de países com o maior número de cookies vazados na internet, segundo levantamento da NordVPN. De um total de 93,7 bilhões de cookies encontrados na dark web, mais de 7 bilhões têm origem em usuários brasileiros. O estudo ainda aponta que cerca de 550 milhões desses arquivos seguem ativos, o que significa que ainda estão vinculados a sessões reais de navegação.

De acordo com a NordVPN, que realizou a pesquisa com apoio de especialistas independentes em segurança cibernética, os dados foram coletados a partir de canais do Telegram utilizados por hackers para divulgar informações roubadas. A análise mostra que os cookies vazados não contêm apenas dados triviais, mas informações sensíveis como nomes completos, endereços físicos, e-mails, senhas e até dados de localização.

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Embora essenciais para melhorar a experiência do usuário em sites, os cookies podem representar sérios riscos quando explorados por criminosos. Com eles, é possível acessar contas pessoais sem a necessidade de login, já que muitos armazenam tokens de sessão. 

Mas afinal, o que são cookies?

São pequenos arquivos de texto armazenados pelos sites no navegador do usuário. Eles servem para lembrar preferências, manter o login ativo e personalizar o conteúdo apresentado. Há diferentes tipos, como:

1. Os cookies de sessão, que expiram ao fechar o navegador;
2. os cookies persistentes, que permanecem no dispositivo mesmo após a navegação;
3. e os cookies de rastreamento, utilizados para monitorar o comportamento on-line e exibir anúncios direcionados.

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Cuidados

Com o aumento no número de vazamentos, especialistas recomendam cuidados simples, mas eficazes. Entre eles estão:

• O uso de senhas fortes e exclusivas;
• Ativação da autenticação em dois fatores;
• Atenção redobrada a links suspeitos e
• Atualização constante de softwares.

Outra dica importante é limpar regularmente os dados de navegação e revisar as permissões de privacidade concedidas a sites e aplicativos.

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A NordVPN reforça que não adquiriu cookies roubados nem acessou diretamente os conteúdos, mas analisou os tipos de dados disponíveis, a origem dos arquivos, os malwares envolvidos e as características dos usuários afetados.