Método mostra que autoconhecimento é base para transição de carreira

São Paulo, 21/08/2025 - Uma jornada consistente de autoconhecimento é um passo básico para uma transição de carreira ser bem-sucedida. E quanto antes começar um processo tendo em vista essa mudança, mais preparada uma pessoa vai estar quando chegar o momento para o salto para uma nova vida. Essa é uma das conclusões que se pode tirar a partir da oficina “Transição de carreira: como começar agora sua preparação para um novo ciclo profissional produtivo, próspero e positivo”, realizada no MaturiFest. 

A oficina foi comandada pelas consultoras Maristela Garayb e Flavia Perez, elas próprias com mais de 50 anos e em uma nova etapa profissional, adotada após a carreira executiva. Autoras do livro “A primeira segunda-feira após sua carreira executiva”, lançado em abril, elas apresentaram uma ferramenta para auxiliar na transição, construída a partir das próprias experiências e por entrevistas. 

Nesses contatos, Maristela Garayb observou que muitos profissionais, até quando estavam  financeiramente preparados para essa nova fase, se sentiam frustrados e vazios ao deixar a vida executiva. “Comecei a colecionar arrependimentos com as entrevistas”, conta, ressaltando a importância de fazer da transição de carreira um processo para ser realizado ao longo do tempo. “A maior dor é a falta de preparo para o momento de transição”, diz.

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A partir de então, consolidaram um método de preparação para a transformação, abordando situações e perguntas cujo resultado é criar um antídoto às situações que formam as dores dos profissionais maduros. Consiste em nove passos integrados em três etapas: base, salto e voo.

O autoconhecimento é a fundação dessa construção, mas pode-se dizer que ele permeia todo o sistema. São abordados temas como visão de futuro, planejamento financeiro, o autoconhecimento propriamente dito, relações, aprendizagem contínua, objetivos profissionais.

Com isso, vai se formando no trabalhador a capacidade de auto interpretação e de se posicionar diante de diferentes interesses que envolvem uma trajetória profissional. De acordo com as palestrantes, é preciso se questionar:  "o que eu quero ser?," "que tipo de vida vou querer quando deixar o emprego atual", "com quem quero estar?".

A partir das respostas, a pessoa vai ter mais claro o que vai querer fazer no futuro e moldar sua trilha, bem como ter uma gestão consciente de sua longevidade profissional, de acordo com as consultoras. Vai saber, por exemplo, onde colocar suas fichas. Pode-se dizer, então, que todo o método resulta em um auto diagnóstico capaz de moldar o futuro profissional construído a partir de propósito e expectativa de vida. Ao final da apresentação, as consultoras realizaram uma vivência, colocando em prática o processo apresentado.

Trilha 

Promovido pela Maturi, empresa que completa 10 anos e tem sua atuação voltada à capacitação de profissionais 50+ e ao apoio a organizações para integração geracional, o MaturiFest se apresenta como uma vivência imersiva de aprendizado. Além de oficinas práticas, abordando temas como mudança de carreira, validação de ideias, vendas, marketing digital, empreendedorismo e empregabilidade, marca pessoal, networking e tecnologia, o evento também apresenta a feira de empregabilidade, mentorias individuais, painéis e palestras e networking. 

O MaturiFest se realiza de hoje até sábado, na Unip Paraíso. A programação completa pode ser encontrada no site do evento.