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Câmara de SP aprova reajuste do IPTU; veja perguntas e respostas

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O IPTU específico de cada imóvel só será divulgado em janeiro, quando a Prefeitura envia por carta o boleto do imposto - Envato
O IPTU específico de cada imóvel só será divulgado em janeiro, quando a Prefeitura envia por carta o boleto do imposto

Por Estadão Conteúdo

redacao@viva.com.br
Publicado em 30/10/2025, às 11h15
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segundo turno na última quarta-feira, 29, o projeto de lei que prevê o reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). O texto agora vai para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

Quanto o IPTU vai aumentar?

O IPTU específico de cada imóvel só será divulgado em janeiro, quando a Prefeitura envia por carta o boleto do imposto.
Contudo, o projeto de lei limita o reajuste anual do tributo a no máximo 10% por ano para qualquer imóvel - seja moradia ou comércio. Os vereadores reduziram o limite da correção das propriedades não-residenciais, antes de 15%.
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Qual a diferença do reajuste deste ano?

O IPTU é calculado conforme a Planta Genérica de Valores (PGV), que determina o valor venal dos imóveis. A PGV é atualizada a cada quadro anos em São Paulo, e esse é o caso neste ano.
O projeto de lei deste ano atualiza a PGV. A Prefeitura alega que só 4% dos imóveis terão reajuste da PGV no ano que vem superior a 40%, na comparação com este ano. Segundo a gestão, 70% dos imóveis terão alta de até 20%. Já 26% terão de 21% a 40% de aumento.

O que diz a Prefeitura?

A Secretaria Municipal da Fazenda afirma que a revisão da planta de valores é “exigência legal”. Também apontou que foram realizadas três audiências públicas para discutir o projeto com a população.

Quais imóveis são isentos?

O projeto de lei amplia a faixa de isenção do tributo, passando a não cobrar o imposto de residências avaliadas em até R$ 260 mil - atualmente, o limite é de R$ 230 mil. Moradias de até R$ 390 mil terão desconto no imposto - hoje, a redução vale para propriedades de até R$ 345 mil.
Todas as moradias em Zonas Especiais de Interesse Social (Zeis) - quadras com habitações de famílias de baixa renda - também passaram a ser isentas.
Outra mudança isenta todos os terrenos e moradias da Companhia de Habitação Popular do Município de São Paulo (Cohab-SP) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU).
A Prefeitura diz que mais de 1 milhão de imóveis serão isentos de IPTU e mais de 500 mil terão descontos.

Como é feito o cálculo do IPTU?

O IPTU é calculado com base na Planta Genérica de Valores (PGV). A PGV define o custo médio do metro quadrado de cada quadra da cidade, considerando o preço em imobiliárias e sites de venda de imóveis. A cifra final do IPTU ainda depende de outros fatores, como o tipo de edificação, as características do imóvel e de seus proprietários, e o zoneamento da quadra.

Quais vereadores votaram a favor do projeto de lei?

  • Ana Carolina Oliveira (Podemos)
  • André Santos (Republicanos)
  • Carlos Bezerra Jr. (PSD)
  • Danilo do posto de saúde (Podemos)
  • Dr. Milton Ferreira (Podemos)
  • Edir Sales (PSD)
  • Ely Teruel (MDB)
  • Fábio Riva (MDB)
  • Gabriel Abreu (Podemos)
  • George Hato (MDB)
  • Gilberto Nascimento Jr. (PL)
  • Isac Felix (PL)
  • João Jorge (MDB)
  • Kenji Ito (Podemos)
  • Major Palumbo (Podemos)
  • Marcelo Messias (MDB)
  • Pastora Sandra Alves (União)
  • Paulo Frange (MDB)
  • Ricardo Teixeira (União)
  • Roberto Tripoli (PV)
  • Rute Costa (PL)
  • Sandra Santana (MDB)
  • Sansão Pereira (Republicanos)
  • Sargento Nantes (Podemos)
  • Silvão Leite (União)
  • Silvinho Leite (União)
  • Simone Ganem (Podemos)
  • Sonaira Fernandes (PL)
  • Thammy Miranda (União)
  • Zoe Martinez (PL)
Quais vereadores votaram contra o projeto de lei?
  • Alessandro Guedes (PT)
  • Amanda Vettorazzo (União)
  • Celso Giannazi (Psol)
  • Cris Monteiro (Novo)
  • Eliseu Gabriel (PSB)
  • Hélio Rodrigues
  • Jair Tatto (PT)
  • Janaina Paschoal (Podemos)
  • João Ananias (PT)
  • Keit Lima (Psol)
  • Luana Alves (Psol)
  • Lucas Pavanato (PL)
  • Marina Bragante (Rede)
  • Nabil Bonduki (PT)
  • Prof. Toninho Vespoli (Psol)
  • Renata Falzoni (PSB)
  • Senival Moura (PT)
  • Silvia da Bancada Feminista (Psol)

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