São Paulo, 22/10/2025 - A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) iniciou hoje a segunda fase da campanha contra
golpes e fraudes eletrônicas. Com o mote
"Diga não aos golpes: Sua Segurança é Coisa Séria", a iniciativa é uma parceria com a Meta, que utilizará criadores de conteúdo para amplificar a conscientização sobre o tema nas redes sociais.
A ação é parte do projeto publicitário "Se é golpe, tem contragolpe", iniciado no ano passado com a participação do humorista Fábio Porchat. Desta vez, influenciadores vão abordar questões como fraudes bancárias para diferentes públicos.
“A Febraban e seus bancos associados investem de maneira ininterrupta e massiva em campanhas de conscientização e esclarecimento com a população por meio de ações de marketing em TVs, rádios e redes sociais. A segurança de nossos clientes sempre foi prioridade. Além das ações de comunicação, os bancos investem anualmente cerca de R$ 5 bilhões em cibersegurança e prevenção a fraudes, para que o cliente faça suas transações financeiras cotidianas com total tranquilidade e confiança”, afirmou o diretor-adjunto de Serviços e Segurança da Febraban, Walter Faria.
Parceria com o Coaf
Nesta quarta-feira, o presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ricardo Andrade Saadi, também informou que o órgão trabalhará em parceria com a Febraban para modernizar os sistemas tecnológicos internos de combate ao crime financeiro.
"Nosso sistema precisa de atualização", afirmou, no 15° Congresso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLDFT), em São Paulo.
Saadi lembrou que o crime organizado hoje tem atuações ilícitas dentro do próprio sistema financeiro. Por isso, é importante continuar discutindo evolução dos controles contra organizações criminosas, inclusive com o uso de tecnologias emergentes como inteligência artificial e machine learning.
"Temos de ter gestão de risco proativa e inteligente. Não podemos ver a prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo apenas como obrigação regulatória", argumentou.