Microempresário encontra mais facilidade para obter crédito, segundo pesquisa do Sebrae

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Entre os que declararam dificuldades, os principais motivos são o juro alto e a falta de garantias reais - Envato
Entre os que declararam dificuldades, os principais motivos são o juro alto e a falta de garantias reais

Por Fabiana Holtz

redacao@viva.com.br
Publicado em 19/08/2025, às 12h50
São Paulo, 19/08/2025 - Pesquisa realizada pelo Sebrae com donos de pequenos negócios (MEI, micro e pequenas empresas) registrou uma melhora consistente no índice de liberação de crédito novo para esse grupo, que saltou de 33% em 2023 para 48% neste ano. Em 2024, a pesquisa não foi realizada. 
De acordo com a pesquisa “Financiamento dos Pequenos Negócios”, quase metade dos empreendedores entrevistados não encontraram dificuldades em obter o empréstimo. Esse é o melhor resultado desde 2015. 
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As cooperativas de crédito (Sicredi e Sicoob) e o Bradesco lideraram o avanço. Reunidas, as três responderam por 43% de todos os pedidos de crédito aprovados.
As maiores dificuldades para os pequenos empreendedores foram registradas em 2022, quando 84% dos empreendedores afirmavam ter encontrado obstáculos na busca por crédito. 
Entre os que declararam dificuldades neste ano, os principais motivos são o juro alto (21%) e a falta de garantias reais (16%).  A falta de documentação fiscal exigida foi apontada por 7% dos entrevistados como dificuldade, seguida pela falta de avalista/fiador, com 6%.

Capital de giro

Entre as finalidades mais mencionadas pelos entrevistados para busca por crédito “capital de giro” (dinheiro necessário para manter o negócio operando) liderou, com 41%. 
Já a intenção de “compra de máquinas e equipamentos” surge em segundo lugar, com 29%. O resultado, no entanto, representa um crescimento ante 2023, quando essa finalidade foi citada por 26% dos entrevistados, reforçando a maior intenção dos empresários de fazer investimentos e de aumentar a capacidade produtiva.
Os interessados em reforma e ampliação do negócio representaram 21% dos tomadores de empréstimo, enquanto apenas 6% procurou crédito novo para refinanciamento da dívida, segundo o levantamento.

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