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Por Fabiana Holtz
[email protected]São Paulo, 11/06/2025 - Mesmo diante da constante evolução tecnológica do setor bancário, o volume de fraudes ainda chama a atenção. No ano passado, 24,75% dos entrevistados afirmaram ter sido vítimas de golpes, de acordo com dados reunidos pela ACI Worldwide, empresa global de software que oferece soluções de pagamento em tempo real. O resultado representa uma alta de 13,05 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Nos últimos dois anos foram perdidos R$ 10,1 bilhões, sendo as operações de Pix um dos principais alvos, acrescenta a pesquisa.
Ao mesmo tempo, o Brasil se destaca em termos de inclusão financeira ao atingir uma taxa de bancarização de 94% em 2024, com 1,27 bilhão de contas ativas e uma média de 6,4 contas por pessoa, de acordo com Estudo de Experiência Digital 2025 da idwall, empresa de tecnologia de gestão de identidade. Cenário este que coloca a questão segurança digital como primordial para os bancos e correntistas brasileiros.
Levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam o Pix como o principal meio de pagamento do país, somando 29 bilhões de operações no primeiro semestre de 2024, com um salto de 61% no comparativo anual.
Outro ponto interessante observado no segmento é a maior preferência por bancos digitais, com três em cada cinco novas contas abertas em instituições desse tipo. O Nubank desponta como líder desse mercado, presente em 52,29% das carteiras das pessoas consultadas, seguido por PicPay e Itaú.
Os bancos tradicionais, porém, ainda dominam como contas principais, principalmente entre os que recebem salário (81,91%).
Para 67,69% dos entrevistados a segurança foi apontada como fator mais relevante na escolha de uma instituição financeira, seguida por praticidade (49,75%) e variedade de produtos (48,26%). Entre os motivos para a mudança de instituição foram mensionados o atendimento ruim, com 33,85%, e problemas de segurança, com 33,51%.
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