Reprodução/Arquivo Globo
Por Joyce Canele
redacao@viva.com.brSão Paulo, 21/08/2025 - Na reta final do remake de Vale Tudo, previsto para terminar em outubro, o público revive a força de uma das vilãs mais marcantes da TV brasileira: Odete Roitman.
Empresária milionária, viúva e dona do Grupo Almeida Roitman, a personagem é sofisticada, viaja o mundo, vive temporadas no Copacabana Palace quando está no Brasil e não mede esforços para proteger seu império. Mas se Odete fosse real, quais seriam os seguros indispensáveis para uma mulher com seu perfil?
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Enquanto a novela se encaminha para seus últimos capítulos, o Congresso Nacional também discute mudanças que podem impactar diretamente consumidores como Odete. A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, um projeto que proíbe o reajuste abusivo em seguros de vida para pessoas com mais de 60 anos, que já tenham mantido o contrato por dez anos ou mais.
A proposta, que ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça, e depois pelo Senado, busca estender ao setor de seguros uma regra semelhante à aplicada nos planos de saúde.
Com 60+, rotina de voos internacionais e uma fortuna a proteger, Odete teria no mercado atual uma série de opções de seguros sob medida.
Apesar de muitos acreditarem que o produto só faz sentido na juventude, o seguro de vida continua sendo estratégico depois dos 60.
Para alguém como Odete, que acumula patrimônio e quer evitar brigas entre herdeiros, o seguro é também um instrumento de planejamento sucessório: o valor da indenização não entra em inventário e vai direto para os beneficiários.
Além disso, ela poderia contratar coberturas adicionais, como doenças graves (câncer, AVC, infarto) e assistência funeral. Mesmo que as mensalidades sejam mais altas, a proteção imediata oferecida compensa os custos.
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Com residência alternada entre o Brasil e o exterior, esse seria essencial para cobrir imprevistos em suas frequentes idas e vindas.
Inclui desde despesas médicas até cancelamento de voos e extravio de bagagem. Para quem vive no aeroporto como Odete, é mais uma forma de blindar seu estilo de vida de luxo.
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Odete despreza o sistema de saúde brasileiro e prefere se tratar em clínicas de ponta no exterior. Para manter esse padrão, o seguro saúde internacional garantiria acesso a hospitais de referência em qualquer parte do mundo, sem depender de desembolsos imediatos que, mesmo para uma milionária, poderiam ser expressivos.
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Mesmo morando parte do tempo em hotéis, Odete teria imóveis de alto valor espalhados pelo Brasil e fora dele. O seguro residencial protege contra incêndios, furtos, desastres naturais e ainda pode incluir obras de arte e joias.
Já o seguro patrimonial empresarial seria indispensável para resguardar o Grupo Almeida Roitman contra riscos como acidentes aéreos e crises no setor de aviação.
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Uma vilã como Odete coleciona inimigos e processos. Esse seguro cobre indenizações em caso de ações judiciais, seja por danos morais, ambientais ou empresariais. É um recurso comum entre executivos de alto escalão e essencial para alguém com sua projeção e influência.
Mesmo que Odete viaje mais de avião, seu padrão de vida inclui carros importados blindados. O seguro automotivo protegeria tanto contra acidentes quanto contra roubos, além de incluir serviços de assistência 24 horas.
A personagem criada em 1988 por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères nasceu em um país de inflação alta, economia instável e expectativa de vida bem menor.
Já a Odete da versão de Manoela Dias reflete um Brasil com população mais longeva, mercado de seguros mais desenvolvido e um público idoso cada vez mais preocupado com planejamento financeiro.
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