Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
[email protected]Se você viveu nas décadas de 70, 80 ou 90, provavelmente vai sentir um calorzinho no coração e pura nostalgia ao lembrar de certos objetos que fizeram parte do dia a dia das famílias brasileiras. Em um tempo sem internet, smartphones ou assistentes virtuais, a rotina doméstica era marcada por itens simples, mas cheios de significado.
Mais do que utilidades, esses objetos carregam memórias afetivas e nos transportam para um passado onde o tempo parecia passar mais devagar e as relações se construíam com mais presença e menos pressa. Confira alguns:
Presente em quase todas as cozinhas brasileiras, o filtro de barro era sinônimo de água pura e geladinha, mesmo sem energia elétrica. Além de funcional, tornou-se um símbolo de tradição e simplicidade nos lares do país
Antes da era digital, a Enciclopédia Barsa era a principal fonte de conhecimento nas casas. Com volumes robustos e capa dura, era comum ver crianças e adultos folheando suas páginas em busca de informações para trabalhos escolares ou simples curiosidade.
O simpático pinguim de cerâmica, geralmente preto e branco, enfeitava o topo das geladeiras, trazendo um toque de charme e personalidade às cozinhas brasileiras. Mais do que um enfeite, ele se tornou um ícone da decoração doméstica.
Em tempos onde cada ligação era planejada, o telefone de disco exigia paciência e precisão. Com seu som característico ao girar, tornou-se um símbolo da comunicação doméstica nas décadas passadas.
Pesadas e com telas curvas, as TVs de tubo eram o ponto de encontro das famílias para assistir novelas, jornais e programas de auditório. Apesar de suas limitações, eram consideradas verdadeiras janelas para o mundo.
Capinhas de botijão, puxa-sacos e panos de prato bordados faziam parte do charme das cozinhas. Feitos à mão, esses itens refletiam o cuidado e o carinho dedicados ao lar.
Antes dos smartphones, o rádio-relógio era o companheiro das manhãs. Combinando despertador e rádio, permitia começar o dia ao som das músicas favoritas ou das notícias matinais.
Revolucionando o entretenimento doméstico, o videocassete permitia assistir filmes e gravar programas de TV. As idas às locadoras e as coleções de fitas VHS se tornaram parte da rotina familiar.
Relembrar esses objetos é mais do que um exercício de nostalgia; é uma forma de valorizar a história e as memórias construídas em torno deles. Cada item carrega consigo histórias, afetos e a essência de uma época que moldou gerações.
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