Foto: Envato Elements
Por Beatriz Duranzi
[email protected]São Paulo, 19/06/2025 - O inverno do Hemisfério Sul de 2025 terá início amanhã, em 20 de junho, às 23h42 (horário de Brasília), e se estenderá até 22 de setembro, às 15h19, marcando o solstício de inverno no País.
A estação chega sem a influência de El Niño ou La Niña, um cenário chamado de neutralidade climática, que favorece a ocorrência de frentes frias típicas e um inverno mais tradicional.
Ao contrário de 2024, quando as temperaturas ficaram até 5 °C acima da média, o inverno de 2025 traz previsão de frio dentro da climatologia, com eventuais picos, mas sem extremos severos. As informações são do INMET.
Região | Temperatura | Chuva |
Sul & Sudeste | Normal a levemente acima da média; eventos isolados de frio intenso | Redução nas precipitações (seca persistente) |
Centro‑Oeste | Similar ao Sudeste, com calor moderado durante o dia e frio à noite | Queda acentuada nas chuvas |
Norte & Nordeste | Interior mais seco; chuvas no norte da Amazônia e leste do Nordeste | Volume variável: abaixo da média no interior, normal no litoral norte do NE e Norte |
Frio noturno e geadas são esperados no Sul, Sudeste e Mato Grosso do Sul, com risco real em áreas de serra. Nebulosidade baixa nas madrugadas favorece formação de nevoeiros, prejudicando visibilidade em estradas e aeroportos.
A neve pode acontecer nas serras gaúchas, catarinenses e paulistas, embora sem previsão de grandes episódios; a temporada mais rigorosa deste ano está dentro do padrão. Já regiões como o Pico das Agulhas Negras podem registrar temperaturas negativas, mesmo que sem acumular neve.
A combinação de massas de ar seco e menor pluviosidade nas regiões Centro‑Sul tende a elevar o risco de incêndios florestais, queda da umidade relativa do ar e aumento de doenças respiratórias.
Agricultores devem ficar atentos à queda de chuvas no Centro‑Oeste e Sudeste, que podem afetar a safra de inverno e irrigação.
Para quem pretende curtir o inverno, é recomendável preparar roupas térmicas, especialmente ao viajar para pontos mais altos, como serra gaúcha e serras mineiras, além de redobrar atenção ao volante em trechos com neblina.
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