Desemprego no Brasil atinge novo piso histórico, diz IBGE
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Por Daniela Amorim, da Broadcast
redacao@viva.com.brRio, 28/11/2025 - A taxa de desemprego no País voltou a renovar o piso histórico, descendo de 5,6% no trimestre terminado em setembro para 5,4% no trimestre encerrado até outubro. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Essa taxa de desocupação representa uma queda tanto em relação ao trimestre (anterior) e também na comparação anual", frisou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.
O resultado ficou no piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast e abaixo da mediana de 5,5%. O teto era de 5,7%.
Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,2%. No trimestre encerrado em setembro, a taxa de desocupação estava em 5,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.528 no trimestre encerrado em outubro. O resultado representa alta de 3,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 357,3 bilhões no trimestre até outubro, alta de 5,0% ante igual período do ano anterior.
População ocupada também bate recorde
O total de pessoas em busca de uma vaga no País somou 5,910 milhões no trimestre até outubro, menor contingente de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ao mesmo tempo, a população ocupada alcançou o maior patamar da série histórica: 102,555 milhões no trimestre encerrado em outubro.
Na passagem do trimestre encerrado em julho para o trimestre terminado em outubro, a taxa de desemprego desceu de 5,6% para 5,4%. Foram absorvidos mais 118 mil trabalhadores no período, e 207 mil pessoas deixaram o desemprego. A melhora teve ajuda também de um aumento na inatividade, 425 mil pessoas a mais nessa condição.
A população inativa somou 66,060 milhões de indivíduos no trimestre até outubro.
O nível da ocupação não avançou, mas se manteve no patamar recorde de 58,8%, frisou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.
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