Taxa de desemprego se mantém no piso histórico em agosto

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Segundo dados do IBGE, em apenas um trimestre o País registrou crescimento de 555 mil vagas no mercado de trabalho - Agência Brasília
Segundo dados do IBGE, em apenas um trimestre o País registrou crescimento de 555 mil vagas no mercado de trabalho

Por Daniela Amorim, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 30/09/2025, às 10h03
Rio, 30/09/2025 - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou igual a mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, com um intervalo entre 5,4% e 6,0%.
Em igual período do ano anterior, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,6%. No trimestre encerrado em julho, a taxa de desocupação estava em 5,6%.
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Em apenas um trimestre o País registrou crescimento de 555 mil vagas no mercado de trabalho. A população ocupada ficou em 102,418 milhões de pessoas no trimestre encerrado em agosto de 2025. Em um ano, esse contingente aumentou em 1,858 milhão de pessoas.

Rendimento real

O rendimento real habitual de todos os trabalhos atingiu R$ 3.488, estável no trimestre e com crescimento de 3,3% no ano.
A massa de rendimento real habitual somou R$ 352,6 bilhões no trimestre até agosto, alta de 1,4% no trimestre e 5,4% no ano.
O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - saiu de em 58,6% no trimestre até maio para 58,8% no trimestre até agosto, mantendo-se assim no maior patamar da série histórica iniciada em 2012. No trimestre móvel terminado em julho de 2025, o nível da ocupação também estava em 58,8%.

Carteira assinada

O País registrou novo recorde no número de trabalhadores atuando com carteira assinada no setor privado no trimestre terminado em agosto, segundo a Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE.
O total de pessoas com carteira assinada no setor privado avançou a um ápice de 39,118 milhões de trabalhadores, 149 mil vagas a mais em um trimestre. Em um ano, esse contingente cresceu em 1,232 milhão de pessoas.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado totalizou 13,508 milhões. O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,933 milhões. O montante trabalhando no setor público ficou em 12,850 milhões de pessoas.

População desocupada

Já a população desocupada diminuiu em 605 mil pessoas em um trimestre, totalizando 6,084 milhões de de desempregados no trimestre até agosto. Em um ano, 1,044 milhão de de pessoas deixaram o desemprego.
A população inativa somou 108,502 milhões de de pessoas no trimestre encerrado em agosto, 50 mil inativos a menos que no trimestre anterior. Em um ano, houve aumento de 815 mil pessoas.

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