EUA: proposta do Senado eleva teto da dívida do país em US$ 5 trilhões

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O presidente dos EUA, Donald Trump, que aprovar o projeto de lei sobre o teto da dívida até 4 de julho - @White House / Fotos Públicas
O presidente dos EUA, Donald Trump, que aprovar o projeto de lei sobre o teto da dívida até 4 de julho

Por Do Broadcast, com agências internacionais

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Publicado em 16/06/2025, às 19h48
Nova York, 16/06/2025 - Os republicanos do Senado dos Estados Unidos divulgaram disposições revisadas sobre impostos e assistência médica do pacote econômico do presidente Donald Trump, um passo fundamental para atingir seu propósito de aprovar o projeto de lei antes de 4 de julho.
A nova versão do projeto de lei amplia algumas isenções fiscais e eleva o teto da dívida em US$ 5 trilhões, ante os US$ 4 trilhões da medida aprovada pela Câmara.
Em grande parte, o documento se alinha ao projeto da Câmara, já que os líderes republicanos do Senado buscam evitar uma negociação prolongada sobre o conteúdo do texto, o que poderia colocar os EUA em risco de inadimplência caso o Tesouro não consiga mais aplicar medidas extraordinárias ao limite de dívida já em meados de agosto.
Um acordo sobre a dedução de impostos estaduais e locais ficou de fora do projeto de lei. O projeto inclui o atual limite de US$ 10.000 para as deduções nas declarações federais de impostos estaduais e locais, conhecidos como SALT, enquanto os parlamentares continuam negociando a dedução.
A maior mudança proposta feita pelo comitê é tornar permanentes três isenções fiscais para empresas que, na versão da Câmara, expiram após 2029. Isso inclui a dedução para pesquisa e desenvolvimento, uma disposição que amplia as amortizações de juros de dívidas e as despesas com novos equipamentos, incluindo a maioria das máquinas e fábricas.
 As mudanças nas despesas com juros beneficiam os bancos, enquanto setores com forte foco em pesquisa, como o farmacêutico e o de tecnologia da informação, devem se beneficiar da isenção mais prolongada para pesquisa e desenvolvimento. 

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