Rovena Rosa/Agência Brasil
21/11/2025 – A implementação da biometria para concessão de novos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passa a valer nesta sexta-feira, 21, de forma gradual. Segundo o governo federal, a medida reforça o combate a fraudes e protege dados.
Nesta primeira etapa, quem pretende pedir benefícios, como aposentadoria ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), precisa manter os registros cadastrais e biométricos atualizados em ao menos um dos três bancos de dados nacionais:
Quem já recebe algum benefício não precisa, por enquanto, registrar a biometria, mas o INSS recomenda que os segurados mantenham as informações atualizadas desde agora. Ficam dispensados, enquanto o governo não oferece alternativas acessíveis:
Outros benefícios previdenciários solicitados até 30 de abril de 2026 não exigem biometria cadastrada. São eles:
A partir de 1º de maio de 2026, quem pedir qualquer benefício precisará ter a biometria cadastrada em uma das bases citadas. Caso o requerente não possua o registro, deverá emitir a CIN.
Em 2028, somente a biometria vinculada à CIN será considerada na concessão, manutenção e renovação de benefícios previdenciários e assistenciais.
A biometria, comum em operações bancárias, utiliza características biológicas – impressão digital ou reconhecimento facial – para identificar pessoas. A exigência no INSS acrescenta uma camada de segurança e evita cadastros duplicados e fraudes.
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Hoje, o procedimento já é exigido para crédito consignado e pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS, tanto pela câmera frontal quanto pela traseira, o que facilita a ajuda de terceiros a pessoas idosas durante a etapa.
A biometria vem sendo adotada em operações ligadas ao INSS, como benefícios sociais e crédito consignado, para fortalecer a segurança dos segurados. Segundo a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), fraudes desviaram R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024.
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