Mais Médicos sobreviverá a ataques; saúde não se negocia com EUA, diz Padilha

Brasília, 14/08/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o programa Mais Médicos sobreviverá a "ataques injustificáveis", assim como o Pix, e que "saúde e soberania não se negociam". A manifestação feita no X ocorreu após o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, e o ex-funcionário da Pasta, Alberto Kleiman, serem alvos de sanção anunciada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio.

"O Mais Médicos, assim como o PIX, sobreviverá aos ataques injustificáveis de quem quer que seja. O programa salva-vidas e é aprovado por quem mais importa: a população brasileira", declarou Padilha.

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Padilha disse, sem citar membros do governo americano, que o Executivo brasileiro não irá se curvar a "quem persegue as vacinas, os pesquisadores e a ciência". Ele disse ainda que Sales e Kleiman foram "duas pessoas fundamentais" para a criação do programa.

"Não nos curvaremos a quem persegue as vacinas, os pesquisadores, a ciência e, agora, duas das pessoas fundamentais para o Mais Médicos na minha primeira gestão como Ministro da Saúde, Mozart Sales e Alberto Kleiman", declarou Padilha.

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Sales e Kleiman tiveram os vistos americanos revogados pelo Departamento de Estado dos EUA. Em comunicado divulgado mais cedo, o secretário norte-americano Marcos Rubio anunciou as restrições a funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Organização pan-americana de Saúde (Opas) que ajudaram na implementação do Mais Médicos. Segundo ele, a iniciativa contribuiu para um "esquema de exportação de trabalho forçado" conduzida por Cuba.