EUA anunciam sanções a autoridades brasileiras ligadas ao programa Mais Médicos

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Rubio alega que o Mais Médicos contribuiu para um "esquema de exportação de trabalho forçado" conduzida por Cuba - @ VP/Fotos Públicas
Rubio alega que o Mais Médicos contribuiu para um "esquema de exportação de trabalho forçado" conduzida por Cuba

Por Thais Porsch e André Marinho, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 13/08/2025, às 18h48

São Paulo, 13/08/2025 - O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou hoje que está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que ajudaram na implementação do Programa Mais Médicos.

Em comunicado, Rubio alega que a iniciativa contribuiu para um "esquema de exportação de trabalho forçado" conduzida por Cuba. O programa enriquece o "regime corrupto do país" e priva a população local de cuidados médicos essenciais, acrescentou ele.

"Como parte do Mais Médicos, esses funcionários usaram a OPAS como intermediária com a ditadura cubana para implementar o programa sem seguir os requisitos constitucionais brasileiros, evitando sanções dos EUA a Cuba e pagando conscientemente ao regime cubano o que era devido aos trabalhadores locais", disse no comunicado.

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O Departamento de Estado revogou os vistos de Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde e um dos criadores do programa Mais Médicos, e Alberto Kleiman, ex-diretor de Relações Internacionais da Opas, que trabalharam no Ministério da Saúde do Brasil durante o programa e desempenharam um papel no planejamento e implementação.

"O Mais Médicos foi um esquema diplomático inescrupuloso de 'missões médicas' estrangeiras", escreveu Rubio na rede X.

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