Rovena Rosa/Agência Brasil
Por Ludmylla Rocha, da Broadcast
redacao@viva.com.brSão Paulo, 14/10/2025 - O Ministério de Minas e Energia (MME) concluiu, preliminarmente, que o apagão que atingiu parte do País na madrugada desta terça-feira, 14, “não ocorreu por falta de energia, mas em razão de uma falha técnica pontual em equipamento da subestação, havendo abundância de geração energética no período”. Para uma análise definitiva, a pasta aguarda o relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que será elaborado em até 30 dias.
O documento técnico identificará as causas, os pontos de melhoria e as ações necessárias das empresas do setor para evitar novas ocorrências. A informação consta em comunicado emitido após o fim da reunião entre as instituições sobre o evento.
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O Ministério reiterou que a retomada do fornecimento “foi conduzida de forma controlada desde os primeiros minutos” e que o Sistema Interligado Nacional (SIN) “é robusto e seguro, servindo de exemplo para outros países”. A pasta esclareceu que a ocorrência teve início em incêndio em reator da Subestação de Bateias, no Paraná, o que provocou o desligamento da instalação e a desconexão entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste.
“O sistema elétrico respondeu corretamente, dentro dos protocolos previstos, e as interrupções foram rapidamente sanadas. As melhorias adotadas desde 2023 mostraram resultado, e seguimos atuando de forma preventiva para fortalecer a confiabilidade do sistema”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O número de estados afetados com a interrupção dos 10 gigawatts (GW) às 00h32 não foi informado, mas o MME disse que as unidades da federação mais afetadas foram São Paulo (2,6 GW), seguido de Minas Gerais (1,2 GW), Rio de Janeiro (900 MW) e Paraná (900 MW).
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