Foto: Reprodução Polícia Federal
Publicado em 13/11/2025, às 09h16
São Paulo, 13/11/2025 – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a terceira fase da Operação "Fake Agents", que investiga fraudes em documentos públicos, estelionato e associação criminosa ligados a saques fraudulentos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de jogadores, ex-jogadores de futebol e treinadores. O grupo teria desviado aproximadamente R$ 7 milhões.
A PF cumpre quatro mandados de busca e apreensão: três em residências de funcionários da Caixa e um em uma agência da instituição, localizada no centro do Rio de Janeiro. As vítimas dos golpistas incluem jogadores de futebol em atividade e ex-jogadores nacionais e estrangeiros, além de treinadores brasileiros.
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O grupo era chefiado por uma advogada que se aproveitava de contatos internos em agências da Caixa para facilitar o saque do FGTS. A carteira da OAB da advogada foi suspensa em setembro.
A ação, comandada pela PF, conta com o apoio da Área de Inteligência de Segurança da Caixa. Os investigados podem responder pelos crimes de falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa.
A investigação começou após um banco privado encaminhar à PF uma notícia-crime que apontava possível fraude cometida em uma de suas agências. Segundo a Polícia Federal, uma conta bancária foi aberta com documentos falsos em nome de um jogador de futebol e, posteriormente, recebeu valores indevidos da Caixa, referentes ao FGTS. No caso desse atleta, o prejuízo estimado é de R$ 2,2 milhões.
A primeira etapa da operação aconteceu em maio de 2024, a segunda ocorreu em janeiro deste ano.
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