R$ 3 bilhões são suficientes para ressarcir vítimas do INSS, diz presidente

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O primeiro pagamento será no dia 24 de julho, com novos lotes diários até que todos os casos sejam concluídos. O total de 100 mil beneficiários serão ressarcidos por dia, por ordem de adesão ao acordo - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O primeiro pagamento será no dia 24 de julho, com novos lotes diários até que todos os casos sejam concluídos. O total de 100 mil beneficiários serão ressarcidos por dia, por ordem de adesão ao acordo

Por Renan Monteiro, da Broadcast

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Publicado em 10/07/2025, às 12h53 - Atualizado às 13h15
Brasília, 10/07/2025 - O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller, disse hoje que o valor de R$ 3 bilhões em crédito extraordinário é suficiente para bancar todo o potencial de ressarcimentos que deverão ser feitos após as ilegalidades identificadas com descontos na folha de pagamento de pensões e aposentadorias.
Ele reconheceu, contudo, a possibilidade de um eventual "boom" nas solicitações, mas que seria "pouco provável" neste momento, já que os pedidos das vítimas já estão contabilizados. A partir de amanhã, aposentados e pensionistas que tiveram descontos associativos indevidos em seus benefícios entre março de 2020 e março de 2025 já poderão aderir ao acordo para receber de volta o valor, sem a necessidade de entrar na justiça.
O primeiro pagamento será no dia 24 de julho, com novos lotes diários até que todos os casos sejam concluídos. O total de 100 mil beneficiários serão ressarcidos por dia, por ordem de adesão ao acordo.
Os valores serão corrigidos pelo IPCA, desde a data do desconto até a inclusão na folha de pagamento. Até o momento, o INSS recebeu 3,8 milhões de contestações, mas o total eventualmente poderia chegar a 4,1 milhões de pessoas.
Ocorre que nem todos, necessariamente, tiveram descontos indevidos. Os aposentados e pensionistas que já fizeram a contestação dos descontos e ficaram sem uma resposta das entidades já podem entrar na fila para o ressarcimento. Desse grupo, são 3 milhões de contestações.

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