São Paulo, 30/09/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou o tom ao advertir que o Hamas "vai pagar no inferno" caso não aceite o acordo de paz em Gaza apresentado ontem ao lado do premiê israelense, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca. E, em discurso no
Departamento de Guerra, o republicano também celebrou os efeitos de sua política comercial, afirmando que "estamos ricos de novo por conta das tarifas".
Trump anunciou planos de forte expansão militar. "Me comprometi a gastar mais de US$ 1 trilhão com as forças armadas no ano que vem", disse. Ele também defendeu a ampliação da frota naval. "Devemos começar a pensar em produzir novos navios de guerra", declarou, e destacou que "estamos avançando com os caças Boeing F-47". Ele sugeriu que o nome dos caças é em referência ao seu segundo mandato como presidente, que marca o posto de 47º líder americano.
Ele enfatizou a necessidade de ampliar a produção militar do país ao afirmar que é preciso "fazer equipamentos militares mais rapidamente. Já fazemos os melhores do mundo, mas precisamos fazer mais rápido". E disse que já pediu às empresas do setor que acelerem a fabricação. Trump destacou ainda que, embora "espere nunca ter que usá-los", os EUA dispõem "dos melhores equipamentos nucleares do mundo"
O presidente voltou ainda a abordar a hipótese de anexar o Canadá como 51º Estado dos EUA. Trump afirmou que, se os canadenses aceitassem, teriam direito ao "domo de ouro" americano gratuitamente. "O Canadá está passando por um tempo difícil", comentou. Segundo ele, os EUA já "começaram a construção do 'domo de ouro'".