Trump assina ordem para aplicar tarifas a 14 países a partir de 1º de agosto

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Governo Trump anuncia tarifas de importação a 14 países a partir de agosto

Por Pedro Lima, Thais Porsch e André Marinho, do Broadcast

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Publicado em 07/07/2025, às 18h57
São Paulo, 07/07/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que estende formalmente o prazo para a implementação das chamadas tarifas "recíprocas" de 9 de julho para 1° de agosto. Com relação à China, a suspensão tarifária - realizada separadamente dos outros parceiros comerciais - permanece em vigor e não é alterada pela ordem de hoje.
Trump também anunciou nesta segunda-feira a aplicação de tarifas de importação contra 14 países para agosto, em nova rodada de medidas unilaterais. As alíquotas variam de 25% a 36%, dependendo do país atingido.
Segundo os comunicados, os produtos da Tailândia e do Camboja serão taxados em 36%, os da Sérvia e de Bangladesh em 35%, os da Indonésia em 32%, os da Bósnia em 30%, e os da Tunísia em 25%. Com isso, o americano anunciou novas tarifas para 14 países hoje, como já havia antecipado a Casa Branca.
As cartas enviadas a todos esses governos repetem os mesmos termos usados anteriormente por Trump nas comunicações a Japão, Coreia do Sul, África do Sul e outros parceiros comerciais. O presidente alega que esses países mantêm barreiras tarifárias ou regulatórias que prejudicam exportadores americanos, enquanto se beneficiam de acesso ampliado ao mercado dos EUA. Em todas as comunicações, ele condiciona a suspensão das tarifas à assinatura de acordos bilaterais até o fim de julho.
Trump também reforça que, caso algum dos países retaliem com tarifas próprias, os EUA poderão aumentar ainda mais suas taxas. "Se por qualquer razão vocês decidirem aumentar suas tarifas, o valor que escolherem será somado ao [valor] que cobramos”, afirmam as cartas.
As tarifas anunciadas são separadas de quaisquer tarifas setoriais já existentes e também de futuras tarifas específicas por produto. Além disso, todas as cartas trazem o alerta de que "bens transbordados para evitar tarifas mais altas estarão sujeitos à tarifa mais alta", sem detalhar critérios de aplicação.
Palavras-chave EUA Trump tarifas

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