White House
Por Pedro Lima, da Broadcast
redacao@viva.com.brSão Paulo, 11/08/2025 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje que está declarando emergência pública de segurança em Washington, DC e colocando a capital americana "sob controle federal direto" por conta da "alta criminalidade" registrada na cidade. Segundo ele, a medida deve se estender para outras cidades. "Estamos começando por D.C., mas outras cidades também estão péssimas", acrescentou.
Em coletiva de imprensa na Casa Branca, o republicano disse que essa é uma "ação histórica para salvar nossa capital de criminosos" e afirmou que enviará a Guarda Nacional ao local para "ajudar a reestabelecer a segurança em Washington". Tudo isso, segundo ele, será feito "bem rápido".
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"Estamos tomando de volta para nós a nossa capital. O Departamento de Polícia Metropolitana de Washington também estará sob controle federal", acrescentou.
Na coletiva, citou Chicago como exemplo de outra cidade com "alta criminalidade" no país. E ainda citou que irá "eliminar favelas" de locais federalizados nos EUA, com a "urgência" de acabar com as chamadas "cidades-santuário", que abrigam imigrantes que entram no país.
Para justificar a medida, o presidente dos EUA afirmou que a taxa de assassinatos em Washington é maior do que em cidades como Bogotá, na Colômbia, e na Cidade do México.
Repetindo declarações feitas na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou hoje que o governo federal vai remover barracas de pessoas em situação de rua de parques e outros locais públicos de Washington. "Há muitos lugares para pessoas sem-teto se deslocarem. Nós vamos ajudá-las", disse, sem mencionar como isso será feito.
Sobre a presenaça de militares nas ruas da capital dos EUA, Trump destacou que o movimento começará com 800 soldados da Guarda Nacional. O secretário de Defesa, Pete Hegseth, acrescentou que as tropas serão enviadas à Washington na próxima semana.
Falando rapidamente sobre seu encontro com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que deve ocorrer nesta sexta-feira, o republicano pontuou: "Vou me encontrar com Putin. Irei para a Rússia na sexta-feira". O encontro entre os dois líderes, no entanto, deve acontecer no estado americano do Alasca, não em território russo.
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