Volume de serviços alcança medido pelo IBGE bate recorde em junho/25

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O segmento de atividades turísticas opera 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia - Envato
O segmento de atividades turísticas opera 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia

Por Daniela Amorim, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 14/08/2025, às 11h09

Rio, 14/08/2025 - O volume de serviços prestados subiu 0,3% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisto de uma alta de 0,1% para 0,2%.

O resultado de junho ficou próximo do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de +0,4%, com piso de queda de 0,6% e mediana de estabilidade (0,0%).

Na comparação com junho do ano anterior, houve elevação de 2,8% em junho de 2025, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de um aumento de 0,8% a 2,8%, com mediana positiva de 2,2%.

A taxa acumulada no ano - que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior - foi de aumento de 2,5%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 3%.

A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 0,4% em junho ante maio. Na comparação com junho do ano anterior, houve avanço de 7,5% na receita nominal.

O setor de serviços alcançou em junho novo patamar recorde da série histórica da PMS. Os Serviços prestados às famílias estavam 8,3% abaixo do pico de outubro de 2013, enquanto os serviços de informação e comunicação operavam 0,3% aquém do patamar recorde de fevereiro de 2025.

Os Serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 3,4% abaixo do recorde de dezembro de 2014, e os Transportes funcionavam em patamar 1,8% abaixo do ápice registrado em março de 2023. O segmento de Outros serviços estava 14,6% aquém do auge de janeiro de 2012.

Com a alta de 0,3% no volume de serviços prestados no País em junho ante maio, o setor funcionava em patamar 18,0% superior ao de fevereiro de 2020, antes do agravamento da crise sanitária no País.

Em junho, os transportes operavam 22,3% acima do nível pré-pandemia de covid-19, enquanto os serviços prestados às famílias estavam 2,9% acima do patamar de fevereiro de 2020. Os serviços de informação e comunicação estão 31,1% acima do pré-pandemia, e o segmento de outros serviços está 1,1% abaixo. Os serviços profissionais e administrativos estão 21,3% acima do patamar de fevereiro de 2020.

Atividades turísticas

O agregado especial de Atividades turísticas recuou 0,9% em junho ante maio, segundo a PMS. Houve quedas em 11 dos 17 locais pesquisados, sendo o mais relevante registrado em Minas Gerais (-4,2%), seguido por Rio de Janeiro (-1,5%), Santa Catarina (-3,6%) e Paraná (-2,1%). Na direção oposta, os principais ganhos ocorreram em São Paulo (0,6%) e Distrito Federal (3,4%).

O segmento de atividades turísticas opera 11,6% acima do patamar de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, e encontra-se 1,8% aquém do nível recorde alcançado em dezembro de 2024.
Na comparação com junho do ano anterior, o volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,1% em maio de 2025, 13º resultado positivo consecutivo.

Transportes

O transporte de passageiros cresceu 2,1% em junho ante maio. Com o resultado, o segmento opera 12,4% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. O transporte de passageiros ainda opera 13,7% aquém do pico alcançado em fevereiro de 2014.

Já o transporte de cargas teve alta de 0,7% em junho ante maio. O segmento opera 35,4% acima do pré-pandemia. O transporte de cargas funciona em patamar 6,2% abaixo do recorde alcançado em julho de 2023.

As séries históricas do transporte de cargas e passageiros têm início em janeiro de 2011, com resultados apenas para o agregado do Brasil, sem dados regionais.

Na comparação com junho do ano anterior, o transporte de passageiros cresceu 10,4% em junho de 2025, enquanto o transporte de cargas subiu 0,4%.

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