Claro começa a ativar nova geração de internet, o 5.5G, em 4 locais de grande público

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O Autódromo de Interlagos, Allianz Parque, NeoQuímica Arena, BRB Mané Garrincha, em Brasília, foram os escolhido para receber a nova tecnologia - Fotos Públicas
O Autódromo de Interlagos, Allianz Parque, NeoQuímica Arena, BRB Mané Garrincha, em Brasília, foram os escolhido para receber a nova tecnologia

Por Circe Bonatelli, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 04/09/2025, às 18h08
São Paulo, 04/09/2025 - A Claro anunciou hoje o início da implementação da nova geração de internet móvel, o 5.5G. Nesta primeira etapa, o sinal estará disponível em quatro locais onde são realizados eventos com grande público: os estádios Allianz Parque e NeoQuimica Arena, em São Paulo, e o BRB Mané Garrincha, em Brasília, além do Autódromo de Interlagos, também em São Paulo.
 Uma das vantagens do 5.5G é a velocidade de navegação mais rápida, com menor latência e maior capacidade de cada antena conectar mais aparelhos ao mesmo tempo. Na prática, isso ajuda a melhorar a experiência de quem quer postar ou compartilhar vídeos pelo celular em eventos onde a rede móvel está sendo acessada por muitas pessoas simultaneamente - o que explica a escolha da Claro por esses locais.
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 A operadora também está avaliando a possibilidade de criar ofertas para empresas, uma vez que o 5.5G permite separar a rede de telecomunicações para uma aplicação específica. Por exemplo: as câmeras de TV da emissora encarregada da transmissão de jogos ou shows poderiam estar conectadas com prioridade, sem concorrer com o tráfego das demais pessoas no estádio.

Preço elevado

 Já o grande desafio para a popularização do 5.5G é o preço alto e a oferta pequena de aparelhos aptos a reproduzir o sinal da nova tecnologia. "São smartphones premium, com tecnologia avançada. À medida em que a curva de preço dessas tecnologias cai, vai ser possível chegar em massa", disse o diretor de marketing da Claro, Marcio Carvalho, em coletiva de imprensa.
 O presidente da Claro Brasil, Rodrigo Marques, apontou que ainda não faz sentido a expansão do 5.5G para todo o Brasil. "Ainda temos que rentabilizar o 4G e o 5G", disse. Ele lembrou que 60% das pessoas que usam o celular no País ainda não têm o 5G. Portanto, é preciso moderar o investimento na nova geração de internet. "É um processo que vai gradativamente e depende de uma série de fatores, como o custo dos equipamentos, o poder de compra das pessoas e o quanto elas estão vendo de vantagem em adotar esses aparelhos".
 Para o 5.5G, a Claro está trabalhando com redes de Nokia, Ericsson e Huawei.

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