Plataforma nacional de dados climáticos, anunciada na COP 30, deve operar em 2028

São Paulo, 11/11/2025 - Um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério das Cidades, assinado na segunda-feira durante a COP 30, vai permitir a criação do Sistema Nacional de Informações para Desenvolvimento Urbano e Planejamento Climático (Sinidu+Clima)., que reunirá dados territoriais, socioeconômicos e ambientais para auxiliar no planejamento urbano. A previsão é de entrar em operação em 2028. 

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Segundo a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o destaque da ferramenta é ter informações mais precisas para a tomada de decisão. Sinidu+Clima vai aumentar a nossa eficiência, vai integrar os municípios com dados de diferentes fontes. As informações não serão genéricas, teremos dados territorializados, contextualizados, vamos ter ferramentas para fazer a intervenção correta no momento correto”,", destacou. 

O projeto está concentrado em três regiões metropolitanas do País, escolhidas para serem representativas e ideais para a replicação e ampliação de boas práticas em âmbito nacional. São elas: Região Metropolitana de Belém (PA), Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina (PI) e Região Metropolitana de Florianópolis (SC). 

O ministro Jader Filho ressaltou que os dados coletados não ficarão restritos ao Governo Federal “Além dos ministérios, a ferramenta vai ser disponibilizada aos estados e aos municípios para que eles também possam fazer a sua parte nas tomadas de decisões”, frisou.

O Sinidu+Clima será desenvolvido em parceria com o projeto CITinova II, coordenado pelo MCTI com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A execução técnica ficará sob responsabilidade da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), no âmbito do contrato de gestão com o MCTI.

O plano de implementação está dividido em três fazes: 

1. Desenho do sistema – oficinas de cocriação, levantamento de requisitos e concepção técnica (2025–2026)
2. Desenvolvimento – criação de módulos, inteligência de dados e capacitação de usuários (2026–2027)
3. Operacionalização e ampliação – governança compartilhada e expansão de funcionalidades (a partir de 2028)