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Bienal de São Paulo 2025: tudo sobre a 36ª edição no Parque Ibirapuera

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Este ano, a curadoria é do camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung - Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Este ano, a curadoria é do camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung

Por Beatriz Duranzi

redacao@viva.com.br
Publicado em 18/09/2025, às 12h15
São Paulo, 18/09/2025 - A 36ª Bienal de São Paulo está aberta ao público no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera, desde 6 de setembro. Inspirada no poema “Da calma e do silêncio”, de Conceição Evaristo, a edição de 2025 recebe o título “Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática”.
Entre as novidades, a mostra terá duração estendida: pela primeira vez ficará em cartaz por quatro meses, até 11 de janeiro de 2026. A entrada é gratuita, como em todos os anos.

Um convite à escuta e às experiências humanas

A curadoria é do camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, que propõe reflexões sobre natureza, memória, comunidade e transformação social, reunindo artistas de diferentes países em um diálogo que mistura performance, debates e artes visuais.

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Arte que se transforma com o tempo

Algumas obras expostas foram produzidas com materiais reaproveitados e outras se modificam ao longo do período da Bienal, convidando o público a acompanhar os processos criativos de forma dinâmica. 

As discussões incluem cosmologias indígenas, africanas e asiáticas, além de temas como colonização e transformações urbanas.

Entre os destaques, está o projeto “Aparições”, desenvolvido em parceria com a plataforma WAVA, que utiliza realidade aumentada para exibir obras digitais brasileiras em diferentes partes do mundo. Os visitantes podem interagir com essas criações por meio de um aplicativo.

Outro ponto alto é “Invocações”, uma série de encontros que combina poesia, música, performance e rodas de conversa inspiradas nas ideias da exposição central “Conjugações”.

Da cena global para São Paulo

Antes de desembarcar na capital paulista, a Bienal passou por cidades como Marrakech (Marrocos), Guadalupe (México), Zanzibar (Tanzânia) e Tóquio (Japão).

No Brasil, além dos 120 artistas que ocupam o Pavilhão da Bienal, outros cinco participam do programa “Afluentes”, na Casa do Povo. Essa programação paralela inclui exibições de cinema organizadas pelos curadores Benjamin Seroussi e Daniel Blanga Gubbay.

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Programação diversificada

Os trabalhos apresentados exploram diferentes linguagens artísticas, incluindo vídeo, instalação, performance, escultura, pintura, música, escrita e experimentações coletivas. A programação completa está disponível no site oficial da Bienal.

Serviço

  • Local: Pavilhão Ciccillo Matarazzo – Av. Pedro Álvares Cabral, s/n, Parque Ibirapuera, Portão 3 – São Paulo (SP)
  • Horários: terça a sexta e domingo, das 10h às 18h (entrada até 17h30); sábado, das 10h às 19h (entrada até 18h30)
  • Entrada: gratuita
  • Mais informações: site oficial da Bienal

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