Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Por Beatriz Duranzi
redacao@viva.com.br
A curadoria é do camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, que propõe reflexões sobre natureza, memória, comunidade e transformação social, reunindo artistas de diferentes países em um diálogo que mistura performance, debates e artes visuais.
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Algumas obras expostas foram produzidas com materiais reaproveitados e outras se modificam ao longo do período da Bienal, convidando o público a acompanhar os processos criativos de forma dinâmica.
As discussões incluem cosmologias indígenas, africanas e asiáticas, além de temas como colonização e transformações urbanas.
Entre os destaques, está o projeto “Aparições”, desenvolvido em parceria com a plataforma WAVA, que utiliza realidade aumentada para exibir obras digitais brasileiras em diferentes partes do mundo. Os visitantes podem interagir com essas criações por meio de um aplicativo.
Outro ponto alto é “Invocações”, uma série de encontros que combina poesia, música, performance e rodas de conversa inspiradas nas ideias da exposição central “Conjugações”.
Antes de desembarcar na capital paulista, a Bienal passou por cidades como Marrakech (Marrocos), Guadalupe (México), Zanzibar (Tanzânia) e Tóquio (Japão).
No Brasil, além dos 120 artistas que ocupam o Pavilhão da Bienal, outros cinco participam do programa “Afluentes”, na Casa do Povo. Essa programação paralela inclui exibições de cinema organizadas pelos curadores Benjamin Seroussi e Daniel Blanga Gubbay.
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Os trabalhos apresentados exploram diferentes linguagens artísticas, incluindo vídeo, instalação, performance, escultura, pintura, música, escrita e experimentações coletivas. A programação completa está disponível no site oficial da Bienal.
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