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Dia Nacional do Livro: 10 clássicos da literatura brasileira para celebrar a data

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Ao longo do tempo, a literatura brasileira formou identidade plural; Diado Livro coincide com o aniversário da Biblioteca Nacional - Envato Elements
Ao longo do tempo, a literatura brasileira formou identidade plural; Diado Livro coincide com o aniversário da Biblioteca Nacional

Por Joyce Canele

redacao@viva.com.br
Publicado em 29/10/2025, às 18h48

O Brasil celebra hoje (29/10), o Dia Nacional do Livro, data que marca também o aniversário da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, a mais antiga instituição cultural do país e um dos maiores acervos da América Latina.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios, criada em 1810, a biblioteca simboliza o início da organização do patrimônio literário brasileiro e reforça o papel da leitura como instrumento de transformação social e construção da cidadania.

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Ao longo do tempo, a literatura brasileira formou uma identidade plural, atravessada por vozes, estilos e contextos históricos diversos.

Nesse universo, algumas obras se consolidaram como clássicos, não apenas pela qualidade literária, mas pela capacidade de retratar a sociedade brasileira em diferentes épocas.

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Confira a seguir 10 livros clássicos da literatura brasileira para comemorar o Dia Nacional do Livro:

1. Grande Sertão: Veredas | João Guimarães Rosa 

Grande Sertão: Veredas
Foto: reprodução Amazon

Obra-prima do modernismo, explora os dilemas humanos e o sertão mineiro com uma linguagem inovadora. Publicado em 1956, o romance experimental modernista retrata a história de um cangaceiro chamado Riobaldo, que explora temas entre o bem e o mal, a existência de Deus e o pacto com o diabo.

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2. Dom Casmurro | Machado de Assis 

Dom Casmurro
Foto: reprodução Amazon

Romance psicológico que discute ciúme, memória e ambiguidade, eternizando a dúvida 'Capitu traiu ou não?' Publicado em 1899, a história é contada pelo do ponto de vista do narrador,  deixando o leitor em dúvida sobre a veracidade da traição.

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3. Memórias Póstumas de Brás Cubas | Machado de Assis

Memórias Póstumas
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Publicado em 1881, a história é narrada por um defunto, o livro ironiza a sociedade do século XIX e inaugura o realismo no Brasil. Essa perspectiva pós-morte permite uma visão mais livre e sem as tradicionais narrações.

4. O Cortiço | Aluísio Azevedo 

O Cortiço
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Retrato naturalista da vida urbana e das desigualdades sociais no Rio de Janeiro do final do século XIX. Publicado em 1890, a obra retrata a pobreza, as relações sociais e a exploração, com um foco que determinam o comportamento das personagens.

5. Os Sertões | Euclides da Cunha 

Os Sertões
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Mistura de jornalismo, ciência e literatura para narrar a Guerra de Canudos, marco da prosa brasileira. Publicado em 2015, a obra conta a história da Guerra de Canudos, ocorrida no interior da Bahia, e é dividida em três partes: A Terra, O Homem e A Luta.

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6. Macunaíma | Mário de Andrade

Macunaíma
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"O herói sem nenhum caráter" encarna as contradições culturais e linguísticas do Brasil moderno. Publicado em 1928, a obra narra as aventuras do protagonista, misturando folclore nacional, cultura indígena e afro-brasileira. O livro aborda a fundação do Brasil, que explicam a origem do guaraná, café, futebol e a formação racial.

7. A Paixão Segundo G.H. | Clarice Lispector

A Paixão Segundo G.H
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Um mergulho filosófico e existencial na alma humana, conduzido pela escrita introspectiva da autora. Publicado em 1964, a obra narra e explora questões como autoconhecimento, a perda da identidade e a busca pelo que é o ser humano.

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8. São Bernardo | Graciliano Ramos 

São Bernardo
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A trajetória do fazendeiro Paulo Honório expõe a dureza das relações de poder e o peso da solidão. Publicado em 1934,  a obra conta a história de homem pobre que se torna grande e sua luta contra a crise existencial aos 50 anos.

9. Vidas Secas | Graciliano Ramos 

Vidas Secas
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A obra de 1938, narra a luta de uma família de retirantes nordestinos em meio à seca, em uma narrativa concisa e comovente. Um livro sobre uma crítica social da exploração humana e a desumanização causada pela pobreza extrema.

10. Angústia | Graciliano Ramos

Angústia
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Romance psicológico que revela a opressão e o desespero do homem comum diante das injustiças sociais. O livro foi publicado em 1936, e narra a história de um funcionário público nos anos 1930 e seus pensamentos de ódio e ciúmes após uma traição. 

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Que tal aproveitar o Dia Nacional do Livro para conhecer algum dos clássicos brasileiros? 

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