Varejo deve faturar R$ 71,3 bi neste Natal, melhor resultado desde 2014
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Por Fabiana Holtz
15/12/2025 | 11h48
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São Paulo, 15/12/2025 - O comércio varejista espera registrar faturamento 2,1% maior neste natal em relação ao ano passado, chegando em R$ 71,3 bilhões, segundo projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso a marca se confirme, esse será o melhor desempenho desde 2014, quando o setor movimentou R$ 77,26 bilhões.
Entre os segmentos com as melhores projeções de resultado, Mercados lidera, com vendas estimadas de R$ 31,51 bilhões, seguido por Lojas de vestuário e calçados, com giro previsto de R$ 22,82 bilhões.
Outro levantamento recente, esse da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil, projeta giro de R$ 84,9 bilhões para o varejo neste Natal. Essa pesquisa aponta ainda que oito em cada dez brasileiros (82%) pretendem fazer pesquisa de preços antes de sair para as compras. Os consumidores têm planos de comprar quatro presentes no Natal, em média. Entre as classes A e B essa estimativa sobe para cinco. O valor médio (ticket) para os gastos com presentes neste ano é de R$ 174.
José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, também prevê uma entrada positiva em 2026, com "bons resultados".
Para o mercado de trabalho as perspectivas também são bastante promissoras, com acréscimo de 5% no número de vagas temporárias para essa temporada de Natal em relação ao ano passado. A estimativa da CNC é que 112,6 mil vagas temporárias devem ser oferecidas. Desse total, os empresários estimam que 11% (12,1 mil) serão efetivados, acrescenta a pesquisa.
Vagas temporárias
O setor de Hiper e supermercados lidera o número de contratações de temporários, com quase metade das vagas (49,42%). Na sequência estão o setor de Lojas de vestuário e calçados, com 22,58%, e utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 16,82%.
Neste natal, a remuneração média para essas vagas estimada pelos comerciantes cresceu 7,4% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 1.983,54. O valor também ficou 2,7% acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
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