De acordo com o levantamento, embora 76% das famílias ouvidas declarem que o valor da conta de energia pesou mais no bolso em 2024, apenas 13% monitoram seu consumo ativamente, e o desconhecimento sobre fontes alternativas de energia é considerável. Somado a isso, apenas 18% disseram ter investido em soluções estruturais, como a troca de equipamentos por versões mais eficientes, em
busca de economia. Outros 17% optaram pela adoção de fontes alternativas.
E a sensação de que os preços vão continuar subindo é forte. Segundo a pesquisa, 64% acreditam que a conta de energia vai ficar mais cara nos próximos 12 meses. Para economizar, 62% dizem ter mudado de hábitos de uso de eletrodomésticos, como evitar o uso de ferro elétrico e ar-condicionado.
Outro sinal da falta de conhecimento sobre fontes renováveis e de ferramentas que ajudem na gestão do consumo de energia é que, embora 62% tenham adotado mudanças de hábito como principal forma de economia, 84% dos entrevistados ainda se surpreenderam com o valor da conta em algum momento no último ano.
Segundo Luiza Pinto, diretora de operações da Luz, o sentimento captado é de grande frustração. "As pessoas querem previsibilidade, mas não sabem como agir."
O desejo por maior previsibilidade no custo energético é mencionado por 96% dos entrevistados.