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Fecomércio-SP estima que perdas com apagão já superam R$ 2,1 bilhões

Estadão Conteúdo

Segundo a entidade, as perdas já superam as do apagão que a atingiu a cidade em outubro do ano passado - Estadão Conteúdo
Segundo a entidade, as perdas já superam as do apagão que a atingiu a cidade em outubro do ano passado
Por Fabiana Holtz

16/12/2025 | 14h11

São Paulo, 16/12/2025 - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) estima em R$ 2,1 bilhões as perdas para o setor provocadas pelo apagão que se seguiu ao vendaval histórico que atingiu a região metropolitana de São Paulo na última quarta-feira. A conta da entidade considera as perdas em faturamento para os negócios ligados às empresas de serviços e ao comércio entre os dias 10 e 14.

Segundo a estimativa, a perda em receita foi maior para o setor de Serviços, que deixou de faturar R$ 1,4 bilhão. No primeiro dia do apagão (10), a entidade estima que o setor deixou de faturar R$ 541 milhões. Na ocasião, mais de 2,2 milhões de imóveis ficaram no escuro.

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No segmento de varejo, a projeção de perdas entre quarta e domingo é de R$ 696 milhões, dos quais R$ 267 milhões apenas no primeiro dia do apagão.

Com isso, de acordo com a entidade, o prejuízo já supera as perdas de outubro de 2024.

Na época, por conta das chuvas fortes, foram ao menos cinco dias de imóveis sem fornecimento e um rombo de R$ 2 bilhões para os dois setores, observa a entidade em nota.

Teve prejuízo com o apagão?

Em caso de longos períodos de falta de energia, a Fecomercio-SP orienta que o consumidor abra um chamado junto à distribuidora e faça um registro formal antes de seguir por canais judiciais.

Assim você terá em mãos um documento oficial da queixa, que poderá ser utilizado em uma futura ação na Justiça. Outro ponto positivo é que as respostas tendem a ser mais rápidas.

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Para fazer reclamações sobre panes em aparelhos eletroeletrônicos, as distribuidoras do serviço são obrigadas por regras do setor a disponibilizar canais de atendimento aos consumidores para solucionar os problemas.

Se não houver retorno do atendimento da distribuidora de energia, a recomendação é reclamar junto à ouvidoria da empresa. Caso não haja retorno, o próximo passo é procurar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o número do protocolo da reclamação inicial em mãos.

Quando acionar o Procon

Se a sua reclamação ainda seguir ignorada, a recomendação é procurar o Procon da sua região. Saiba que, por lei, a solicitação para ressarcimento é feita por intermediação dos Procons locais quando o fornecimento de energia é interrompido por mais de 24 horas em áreas urbanas e 48 horas em regiões rurais.

Para entrar com o pedido, tenha em mãos o máximo de provas possíveis do prejuízo reclamado.

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