Fundos imobiliários de lajes corporativas lideraram proventos em 2024, diz B3

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Estudo da B3 em parceria com Neoway aponta que rendimento dos Fundos Imobiliários de lajes superaram os de papel

Por Jean Mendes, do Broadcast

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Publicado em 04/07/2025, às 18h48

São Paulo, 04/07/2025 - Um estudo realizado pela B3, em parceria com a Neoway, uma marca da B3, revelou que os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) de Lajes Corporativas registraram o maior dividend yield (rendimento de dividendos, em português) em 2024, alcançando um pagamento médio de 14,21%.

Os FIIs de Papel, que são aqueles representando títulos de valores mobiliários, também se destacaram com 13,09%, seguidos pelos FIIs do setor hoteleiro, que alcançaram 13,00%.

Diego Araujo, líder de Mercado de Capitais na Neoway, reforça a relevância de dados que aprofundam as análises no mercado de capitais. “O mercado de capitais brasileiro se sofisticou nos últimos anos e tem à disposição dados e tecnologias para entendimento de cenários. A tendência mundial aponta para o fortalecimento das bolsas nesta frente, e aqui no Brasil estamos atentos a esse movimento. Como fornecedores oficiais de dados do mercado de capitais, B3 e Neoway contribuem para dar visibilidade ao setor financeiro em detalhes, com precisão e credibilidade", diz.

O que é dividend yield

O dividend yield é uma importante métrica que analisa a rentabilidade dos proventos distribuídos pelos fundos em relação aos preços de suas cotas. Segundo nota da B3 a performance dos fundos de lajes corporativas foi impulsionada pela recuperação do mercado de imóveis comerciais, que têm se adaptado às novas demandas empresariais. Já os fundos de papel têm se beneficiado da alta nas taxas de juros, favorecendo ativos atrelados à renda fixa.

O HGPO11 foi o fundo que apresentou o maior dividend yield médio em 2024, alcançando 115,9%. De acordo com a nota divulgada, esse desempenho foi impulsionado por eventos extraordinários, como a venda de ativos relevantes. A B3 explica que esse tipo de distribuição pontual aumenta temporariamente o retorno, mas não reflete a média recorrente do fundo, que historicamente fica entre 12% e 13% ao ano.

Na sequência, estão RBVO11 (Lajes Corporativas), com 45,1%; PLRI11 (Títulos e Valores Mobiliários), com 44%; IDGR11 (Híbrido), com 34,6% e SPTW11 (Híbrido), com 32,4%.

No estudo, a Neoway analisa os FIIs que apresentaram as maiores valorizações reais em 2024 - cálculo que considera tanto o yield quanto a valorização da cota -, os principais destaques foram: HGPO11 (139,6%); PLRI11 (116,6%); BRIP11 (75,4%); RBVO11 (62,5%); e BRIM11 (57,9%).

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