São Paulo, 10/09/2025 - O
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu 0,11% em agosto, após subir 0,26% em julho, informou o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta manhã. O resultado é o mais brando desde setembro de 2022, quando foi apurada deflação de 0,29%. Para meses de agosto, a taxa foi a mais baixa desde 2022, quando o IPCA teve deflação de 0,36%.
A deflação ficou abaixo da mediana das projeções do mercado: a estimativa central do Projeções Broadcast apontava recuo de 0,16%, dentro de um intervalo de -0,27% a -0,07%.
Com o resultado de agosto, o
IPCA acumula alta de 3,15% no ano e avanço de 5,13% em 12 meses. Cinco dos nove grupos que compõem o indicador registraram queda de preços no mês.
Em agosto, cinco dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados vieram com variação negativa, destacando-se os três de maior peso no índice: Habitação, com baixa de 0,90%, Alimentação e bebidas, (-0,46%), e Transportes (-0,27%). Entre as altas, as variações ficaram entre o 0,75% de Educação e o 0,40% de Despesas pessoais.
Em julho, os preços de Alimentação e bebidas haviam registrado queda de 0,27%. Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,83% em agosto, após ter recuado 0,69% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,50%, ante alta de 0,87% em julho.
Serviços
A inflação de serviços, usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços, passou de um aumento de 0,59% em julho para uma alta de 0,39% em agosto. Os preços de itens monitorados pelo governo saíram de uma elevação de 0,67% em julho para deflação de 0,61% em agosto.
No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 6,01% em julho para 6,17% em agosto. A inflação de monitorados em 12 meses saiu de 4,73% em julho para 4,21% em agosto.