Para Febraban, quanto mais alto o juro bancário, pior para o mercado de crédito

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O presidente da Febraban, Isaac Sidney, classifica como péssimo o atual patamar de juros no crédito do País - Divulgação
O presidente da Febraban, Isaac Sidney, classifica como péssimo o atual patamar de juros no crédito do País

Por Giordanna Neves, Lavínia Kaucz e Gabriel de Sousa, da Broadcast

redacao@viva.com.br
Publicado em 05/08/2025, às 13h27

Brasília, 05/08/2025 - O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, classificou como "péssimo" o atual patamar dos juros no crédito no País. Segundo ele, quanto mais altas as taxas bancárias, pior é o ambiente para o desenvolvimento do mercado de crédito.

"Nós estamos desafiados enquanto setor importante enfrenta essa marca perversa (elevado custo do crédito) que o Brasil tem há décadas e que sufoca a economia brasileira, os trabalhadores, as famílias, as empresas, a agricultura, o comércio e a indústria de todo o País", disse.

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A declaração foi dada durante abertura da 5ª Reunião Plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o Conselhão, no Palácio Itamaraty, nesta terça-feria.

Neste primeiro semestre, o grupo de trabalho do 'Spread Bancário', instalado no dia 5 de novembro na sede da Febraban, concluiu seus trabalhos, com a presença de integrantes do governo federal e do Conselhão.

O GT propôs medidas para reduzir o custo do crédito no Brasil, organizadas em seis eixos. Destacam-se ações para diminuir a inadimplência, combater fraudes, ampliar o crédito para micro, pequenas e médias empresas, e aproveitar o potencial de dados e plataformas digitais como o Open Finance.

Também foram discutidos os altos custos administrativos e tributários e formas de aumentar a competitividade do setor financeiro, como a melhoria na portabilidade e na qualidade das informações disponíveis.

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